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Opinião

Académica nossa? Agora é a deles.

5 de Junho de 2019 por Goncalo Cabral 35 Comentários

A Académica, pelo menos a minha, era dos românticos. A melhor representação da canção que diz “há sempre alguém que resiste, há sempre alguém que diz não”. A que começou uma revolução e desafiou o regime, a das histórias, e mais recentemente, ainda que não houvesse já grandes rasgos, a daqueles que a sentem como uma maneira de estar, que ao domingo (por acaso) joga futebol.

Mas… o mundo muda e no sábado, entre uma forma de estar e um clube de futebol, os sócios votaram na segunda. E o erro é dos que acharam que era mais que isso, porque se fosse mais do que isso, não era ignorada pela cidade/região há décadas, nem tinha caído no vazio em que está. E hoje, a Académica deve ser competitiva, ter dinheiro para estar na primeira e lutar por objectivos. É um clube de futebol e existe para competir.

Hoje, para aqueles que como eu preferiam ver a Académica na distrital do que vendida, talvez seja justo ouvir que o sítio certo já existe, é a Secção de futebol a AAC. Mas aos outros, a maioria, devem saber que em relação à história da Académica deixou de ser vossa. São herdeiros, só isso, porque quem escreveu esta história, foi o que foi precisamente porque nunca se deixou vender.

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Decisões de líder

5 de Novembro de 2017 por Goncalo Cabral 24 Comentários

Não gosto particularmente – evito até – elogiar quando as coisas estão bem. Acho sempre que é o período fácil para o fazer. É fácil dizer bem quando corre bem, como parece ser o momento, mas há momentos particularmente oportunos em que não se pode deixar de o fazer.

No futebol como nas empresas, há momentos em que se têm de tomar decisões difíceis, nem sempre consensuais, e que só produzem efeitos passados largos meses após a tomada da decisão em si. Quando correm bem toda a gente virá dizer que era o óbvio, quando corre mal toda a gente acabará por criticar.

Há três anos, José Viterbo era o treinador da Académica no final da época. José Eduardo Simões que há época era presidente, tinha a difícil decisão de escolher entre um técnico que era simpático para os adeptos e que sabia que ía ser fortemente criticado se o substituísse. Fez a decisão que um fraco líder costuma fazer, mantém as coisas iguais e protege-se a si na ausência de uma visão futura para a equipa. Manteve as coisas iguais, a decisão sempre mais fácil. Os resultados foram os que se sabem.

Há alguns meses Pedro Roxo teve em mãos uma situação parecida. Poderia perfeitamente ter mantido o treinador, dizendo o óbvio: que a equipa tinha sido desmantelada em janeiro mas que o trabalho feito até ali merecia um voto de confiança. Roxo, teve audácia. Como líder, decidiu mudar, acreditando que o que tinha sido feito apesar de ter tido bons momentos não era, de todo, suficiente.

O início de temporada parecia tirar-lhe a razão, mas não foi por isso que vacilou. O futuro pode dar ou tirar-lhe a razão mas confesso desde já: aprecio particularmente um líder que toma decisões e que após esse momento não vacila. A demissão de Ivo Vieira chegou a ser pedida, mas um líder não vacila na primeira pedra que se põe no caminho, assim como não deixar de tomar decisões por inércia.

E que falta fazia um líder à Académica.

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A Académica precisa de nós

13 de Novembro de 2016 por Francisco Martinho 22 Comentários

Na ultima Assembleia Geral foi aprovada a venda da Sede dos Arcos aos sócios da AAC-oaf.

Em breve haverá novidades acerca dos moldes em que esta venda se procederá e como poderão os sócios ajudar a AAC-oaf.

O Simplesmente Briosa associa-se a esta iniciativa e tudo fará para que a nossa Sede se mantenha entre académicos.

Neste momento menos positivo, cabe aos sócios lutar pela Instituição!

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E se a história da Académica estivesse toda online?

19 de Outubro de 2016 por Goncalo Cabral 16 Comentários

Comecei estas linhas por escrever a história de como se desenrolou todo o processo. Desisti e apaguei. São coisas que não interessarão à grande maioria dos que me lêem.

O que vou escrever, podia ter sido escrito há três meses, há um, a semana passada ou no natal que aí vem. Mas escrita hoje, numa altura em que felizmente a equipa de futebol começa a encher-nos as medidas,que a Assembleia Geral ainda demorará algumas semanas, e que nada de “importante” aconteceu agora ou está para acontecer, deixou-me mais à vontade quanto ao timing.

Poucos dias terei trabalhado tão entusiasmado, como aqueles em que na minha “nano-empresa”, estivemos a programar para a Académica. Trata-se de algo absolutamente único no futebol português, e quase que arriscaria dizer mundial, apesar de não saber ao certo se existe mais alguma coisa parecida nalgum canto do planeta. Fruto de um trabalho de pesquisa com já dezenas de anos do sócio e co-autor do livro “Académica – História do Futebol” João Santana, foi-me posto à disposição um arquivo absolutamente inimaginável de filmes, fotos e dados dos jogos da Académica.

Para se ter uma ideia, estamos a falar de todos os resultados (com ficha de jogo) do futebol sénior da Académica desde os finais dos anos 20, terabytes de vídeos (por exemplo, desde 1984 até ao presente 80% a 90% dos jogos estão gravados), a naturalidade, nome completo, épocas em que jogou em Coimbra e outros dados de TODOS os atletas que representaram a Académica, fosse seniores, juniores, ou qualquer escalão até aos petizes, uns milhares ao todo portanto. No meio disto, ainda haviam pérolas como o primeiro jogo do Pedro Roma na Académica (como juvenil…), entrevistas eleitorais, debates televisivos com décadas, imagens das finais das taças, filmagens ainda no campo de Sta Cruz… enfim, estaria aqui horas para vos descrever o que tive em sorte de receber nas mãos.

Ao que me foi proposto inicialmente, a pura disponibilização de fichas de jogo e jogador, sempre fiz o máximo para que dentro das limitações que existiam fosse possível criar algo histórico e marcante, e aí, o arquivo multimédia do João Santana, tinha obviamente de ser o ponto principal. Fui um sortudo, um privilegiado que teve como missão trabalhar para a Académica e ter acesso a tantas coisas que nunca tinha visto. Durante cerca de 3 meses, trabalhámos neste projecto para que fosse possível de colocá-lo ao dispor de todos, e foi. Nem que para isso fosse preciso “amadorizar” o processo e entrar o meu irmão a quem entreguei uma pilha com mais de 100 dvd’s para ele me tratar em troco de umas cervejas, e até o nosso comentador do blog Guilherme Imperial, que nas suas férias de verão esteve 3 semanas a catalogar horas e horas de vídeo a troco de um curtíssimo ordenado (o possível). Depois de todo o código feito pela nossa equipa (pela especificidade do projecto tivemos de fazer tudo completamente de raiz sem ajuda de CMS’s e software standard) finalmente esta informação estava pronta a ficar disponível a todos.

Estamos a falar portanto, estar qualquer pessoa em sua casa, e poder ir ver o Caldas – Académica de 1989 porque se lembrava do golo do Eldon. Ou do Académica – Rio Ave de 1999 porque queria rever aquela jogada do João Campos pelo lado direito. Ou ainda, tinha um primo afastado que dizia que jogou na Académica… ía ao site e via que afinal sim senhor, fez 3 jogos pela Briosa e até pode ver os resumos. Tudo isto ao dispor de todos, a qualquer hora e momento.

Hoje, o que me doi vai bem mais além dos dois meses de trabalho dedicado a um único cliente que a minha empresa não recebeu, e que nos colocou em óbvias dificuldades. Dói-me sobretudo a falta de respeito quer pelo nosso trabalho, quer pelo do João Santana que ao longo de mais de 20 anos dedicou certamente centenas de horas a esta recolha. Para que conste ainda, o projecto está concluído e há um sócio que se disponibilizou a assumir o valor total em falta (que é menos do que um ordenado médio de um jogador da Académica). Ainda assim, quero acreditar hoje, que o facto de esse sócio ter sido parte da direcção anterior, e de que eu e o João Santana tenhamos sido parte de uma suposta lista de “oposição” nas últimas eleições, não são a razão para que o projecto (sem custos para a Académica) tenha tido acolhimento por parte de toda a gente com quem já contactei quer fora quer dentro da direcção actual, à excepção do seu presidente, que nunca se dignou a responder a qualquer email, chamada, ou simples SMS.

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