
Seis meses depois do ultimo jogo oficial da AAC-oaf, em casa uma vitória contra o Penafiel, os nossos rapazes voltaram a entrar em campo e garantiram uma importante vitória.
Tivemos oportunidade de ver alguns reforços em acção. Telles na lateral esquerda, Fabinho e o regressado Guima no meio campo e João Mário e Bouldini na frente de ataque.
A primeira parte pautou-se por um ritmo baixo com a Académica a controlar o jogo até aos 30minutos. No final da primeira parte o Estoril controlou melhor as operações e enviou uma bola ao poste, numa bela jogada de André Vidigal, ex-Briosa.
Na segunda parte o Estoril entrou acutilante mas a Académica chegou ao golo numa bela cabeça do seu avançado, aos 50′. Depois do golo deu mais Briosa que desperdiçou várias jogadas de contra ataque e duas excelentes oportunidades, uma delas um fantástico remate de João Mário que embateu na barra.
A maior preocupação que saiu deste jogo é a profundidade do plantel. Numa época que se jogará com 5 substituições, um plantel com muitas soluções poderá ser melhor explorado. Esperemos que cheguem mais 1 ou 2 reforços para aumentar a profundidade do plantel.
Mais reforços?
Era bom…mas é difícil recrutar jogadores para a segunda divisão…
Ontem foi uma grande vitória, ainda por cima contra um dos adversários que mais nos tem complicado a vida – tínhamos perdido os últimos 5 jogos com o Estoril.
Pareceu me que faltou alguma criatividade ao meio campo.
Mas temos o Pedro Pinto e o Mimito (estava lesionado), que podem jogar na posição de médio ofensivo.
Ainda não conheço muito bem o Zourdine, mas parece me que no máximo poderá faltar um extremo para fechar o plantel.
E para ser sincero até acho que poderia, e deveria, ter sido recrutado à equipa sub 23 do ano passado – por exemplo, o Tiago Veiga (que foi para o Condeixa), o Simão França (que foi para o Sintrense)…
Como disse o Rui Borges, e bem, não se pode colocar em risco, ainda mais, a sustentabilidade financeira do clube.
Foi pena que a Direção não tenha pensado nisso nas últimas épocas, onde gastamos muito mais do que podíamos para ter resultados medíocres, mas como se costuma dizer mais vale tarde do que nunca.
E a realidade assim o obriga.
Foi fundamental para o sucesso, o não recuar em excesso depois do golo, como tantas vezes aconteceu em temporadas anteriores. É preciso acreditar, e arriscar!