Matámos o borrego da Taça Liga. Com alguma sorte (e muita raça) conseguimos a passagem à segunda fase, contra um Farense que pareceu uma equipa sólida e um teste muito sério para o que aí vem.
Com tantos reforços no 11 (a juntar a “gente” que o ano passado só jogou a espaços) é de esperar que o modelo de jogo do novo treinador leve algum tempo a ser compreendido e executado. Desta primeira apresentação oficial fica uma equipa que se organiza em sistemas diferentes para defender e atacar, que ainda tem poucas rotinas na transição ofensiva e alguma dificuldade nas transições defensivas, por força de uma forma de atacar baseada em diagonais longas para o Cerqueira e o Barnes, que esticam o bloco e impedem o ganho de mais segundas bolas. Outro aspecto que me pareceu problemático é a distância entre os dois sistemas, o Ki tinha de ser média-ala esquerdo a defender e médio ofensivo (10) a atacar para abrir espaço no flanco para a entrada do Cerqueira, quando somos apanhados a meio deste processo com uma perda de bola esse flanco fica mais exposto e foi por aí que o Farense criou quase todo o perigo e os golos.
Vamos dar mais tempo a que os reforços estabilizem (pelas declarações do César Peixoto ainda devem vir mais) para se tirar mais conclusões sobre a real valia da equipa este ano e das metas que pode ambicionar.
Nota: Era capaz de ser escusado dizer na Flash que só conta com os elementos mais experientes do plantel …