Depois de mais uma época na “ligaquesedizprofissionalmasdetãoprofissionalatéperdeuopatrocício”, chega (este ano mais cedo) o momento de reflexão e (este ano também) de eleições. De um lado há quem tente defender que este modelo de gestão está esgotado (e apresentam a frieza dos números desportivos e financeiros como prova), do outro há quem se recuse a aceitar o Futebol Clube da Solum SAD. Será que ainda conseguimos “enfeitar” a caixa de comentários com uma discussão relevante sobre o tema? Deixo o desafio, SAD vs SDUQ, let the games begin …
Comentários
Absolutamente lamentável que tenhamos chegado a este ponto. Nova campanha para angariar fundos para o pagamento de meio ano de salários.
É tempo de se pensar numa comissão administrativa que prepare uma transição devidamente pensada e estruturada para uma gestão profissional.
O carcanhol já falta á muito tempo. Más gestões e o não querer que o clube se atualize, e simultaneamente não perder identidade, e assegurar, se houver mudança, que o clube seja sempre maioritário, e aleado a isto, uma gestão minimamente séria e profissional, que mantenha o clube no lugar que merece. neste momento á que fazer as opções certas, desenvolver um plano que permita o regresso à 1ª liga, pois sem isso, não há modelo que aguente. A continuar neste empasse só resta recordar o passado, que foi glorioso, para um clube com a nossa dimensão. Se não agirmos certamente teremos um futuro como alguns clubes, por exemplo o salgueiros, etc
Sobre um eventual debate vale a pena consultar os arquivos do SB, cujos ajudam a explicar o momento presente.
Os fundamentos e os propósitos de uma SAD estão todos lá.
Briosa para sempre
O problema é que as condições mudaram. Estamos na situação para a qual o anterior Presidente alertou. Na 2ª Liga é complicado formar uma SAD sem abdicar do controlo desta …
Já houve amplo debate sobre este tema, e de facto a questão é tão simples quanto isto. 1- Passar a olhar para um qualquer clube que neste caso terá o nome de Académica (pelo menos durante algum tempo), e será uma SAD, portanto um negócio como outro qualquer,onde as participações podem serem vendidas quando o investidor quiser , tomando as decisões que a todo o tempo entender por bem,este é sem dúvida um caminho sem retorno, uma vez SAD, ou dá ou a OAF acaba . 2- No caso da SDUC o controle é sempre dos sócios,podendo colocar ou não uma gestão absolutamente profissional na frente de decisão, aqui fica completamente assegurado o aspeto identitário e também está em aberto a possibilidade de quem queira poder utilizar a marca “Académica” num sentido absolutamente comercial. Sobretudo é necessário que se consiga preservar a essência da Académica e ter simultaneamente uma perspectiva de que para estar na primeira ou mesmo na segunda liga é necessário uma gestão profissional e a tempo inteiro , os tempos de hoje já não são compatíveis só com boas vontades e curiosos.
*SDUQ
Os dois círculos aprentados sob a forma gráfica que ainda permite o azul ficarão todos cinzentos a muito curto prazo.
O futuro será cinzento e negro.
Oxalá saibamos manter o nosso preto.
Briosa para sempre
Eu defendo a implementação de uma SAD na Académica.
Não por achar que seja um Futebol Clube da Solum SAD mas por achar que a Académica também não é um Clube Amigos Disney SDUQ.
A Académica ser uma SAD não significa que apareça um multimilionário de qualquer potência comunista e que transforme a Académica num “personal club” que sirva para lavar dinheiro e mude a cor do equipamento, e outras barbaridades como já ouvi por aí. Até porque, esta direcção SDUQ já tentou alterar o equipamento ao por-lhe umas riscas.
Muito pelo contrário, ao tornar a Académica altamente profissional, quem pense friamente a Académica, irá sempre tentar potenciar aquilo que pode originar mais lucro e, isso passa sempre por manter os valores e promovê-los como imagem de marca.
Dentro do seio da Académica há vários académicos com capital suficiente para não deixar a SAD cair numas únicas mãos assim como há esse capital que pode catapultar a Académica para um patamar competitivo muito mais relevante que a segunda metade do segundo escalão profissional de Portugal mas, tal como foi referido, quem tem dinheiro não coloca na gestão alheia, muito menos gestão amadora.
Como não sou engenheiro financeiro, e haverá outros como eu, alguém poderia explicar quais as diferenças essenciais entre os dois modelos.
Já não é preciso, pois lembrei-me de ir ao dr. Google e fiquei esclarecido. Mas agora fiquei com uma dúvida: sendo a OAF o único sócio da SFUQ, como é que Kilkus num comentário anterior, diz que a OAF deu lucro e a SDUQ deu prejuízo!?
Well desde que o Clube mantenha a maioria da SAD, de forma a que não aconteça o que aconteceu com o Belém ou com os nossos vizinhos de Aveiro, o caminho terá de ser pela profissionalização de toda a estrutura.
Na segunda liga eu diria que isso é “wishful thinking” 😀
A principal questão é que nos negócio quem dá o “carcanhol” geralmente não confia em outros para o gerir.