Esta pequena crónica podia começar com um título sensacionalista ao bom estilo CMTV, qualquer coisa na linha de “Olé Toro !!!”, mas achei que não valia a pena decuplicar o número de visitas do site pelas piores razões ou abrir a terceira guerra mundial nas caixas de comentários !!
Saímos do Seixal com uma vitória saborosa, num jogo onde adoptámos uma postura matreira, dando a iniciativa ao adversário e contra-atacando sempre com grande perigo. Tanto assim que quando finalmente chegámos ao golo já tinhamos falhado oportunidades para ganhar outros 4 jogos. As duas primeiras esbarraram com estrondo no poste com o guarda redes adversário já batido e as segundas, já na segunda parte, pareciam indiciar mais um “daqueles jogos” em que parece que podiámos lá estar toda a noite …
Mas a 10 minutos do fim lá apareceu o golito, um pouco facilitado é certo mas que vale três pontos como os outros, Romário fez um tunel ao lateral esquerdo adversário, cruzou e Toro apanhou a sobra com a baliza escancarada.
Podemos, portanto, e nas sábias palavras do nosso Sarabia, continuar a fingir que dá. Para a semana há mais !!
FRA !!
Vamos acreditar que ainda é tão possivel quanto impossível. É continuar jogo a jogo e no final fazemos as contas. Gostei de ver jogar o Toro. Alguém sabe se as lesões do Zé Castro e do Djoussé são graves!?
…e estamos a sete pontos do 2º. lugar.
Não é que dê para acreditar mas dá para continuar a “fingir que dá”. Muito. E oxalá cada vez mais!
Eu prefiro ir fingindo que não dá, que não acredito…
Contando que lá vamos ganhar são só 4 … 😀
Faleceu, aos 76 anos, Fernando Peres.
Mais um dos nossos que parte.
Jogou na final da Taça de 1968/69.
Que descanse em Paz!
Na morte de Fernando Peres, os grunhos apenas falam da sua passagem pelos esverdeados e os de Belém. Da Académica, nem uma palavra. Peres, quando chegou a Coimbra e habituado a regimes profissionais espartanos, ficou “pasmado” – palavras dele. A Académica daquela época era uma espécie de rebaldaria responsável … e era. Ainda me lembro de irmos ganhar a Alvalade 4 – 2 e à noite com o meu pai no “Mandarim”, ver o Manuel António com as chuteiras penduradas ao ombro presas pela atacadores e beber uma imperial. O Peres quando veio para Coimbra, andava de boca aberta com a “rebeldia” da malta, o que nos valeu alguns inimigos. A Académica era uma pedrada no charco do futebol profissional e Peres nunca o esqueceu. Que esteja em paz.
Vi esse jogo em Alvalade, era menino e foi inesquecível. Comungo do que se disse, era a Académica mas tempo passou, como o falecimento de Peres também infelizmente demonstra. Foi um grande jogador e vou beber uma imperial em memória.
Presente Gonçalo!
Vamos continuar a fingir que ainda dá para subir.
Estilo inconfundível.
Grande abraço.
Briosa para sempre
Um riso amarelo. Acordámos tarde e, de resto como neste espaço disse, olhar a próxima época. É evidente que se a equipa andar na luta pela subida, pode gerar-se uma onda de entusiasmo que nos traga dias felizes. De qualquer forma, saudar a vitória de hoje, que só atesta da seriedade competitiva da nossa equipa, que estando longe dos lugares de subida, não deixa de se bater com dignidade. Obrigado.