Foi debaixo do calor transmontano que a Académica se deslocou ao Estádio da Portelinha para, a contar para a segunda eliminatória da Taça de Portugal defrontar o modesto mas corajoso Pedras Salgadas.
O único golo da partida surgiu logo no primeiro minuto quando após um canto marcado de forma tensa a bola é desviada para a baliza não dando hipóteses a Peçanha.
A partir daí, o Pedras Salgadas começou a controlar o jogo, colocando sempre vários homens atrás da linha da bola e a travar o jogo da Académica.
Durante a primeira parte a Académica esteve por cima e teve vários lances claros de golo mas, ou o poste (por duas vezes), ou o guarda-redes adversário ou mesmo o árbitro, não deixaram que a Académica colocasse alguma justiça no final do primeiro tempo.
Destaque para um lance de clara grande penalidade que o árbitro, como em muitos lances, entendeu ao contrário.
Mas, se ao intervalo o resultado era enganador, na segunda parte e por incrível que pareça foi o Pedras Salgadas quem jogou melhor e podia até ter aumentado a vantagem, perante uma Académica composta por jogadores amorfos e totalmente perdidos em campo, com as excepções de Romário, Júnior e Djoussé.
Pela Académica, jogaram(?) : Peçanha; Jean Filipe, Yuri, Brendon, Joel; Reko, Zé Paulo, Traquina e Júnior Sena; Djoussé e Romário Balde.
O total desrespeito pelos adeptos que numa tarde de Domingo fizeram mais de 200 km para ir ver a Briosa foi no final do jogo os jogadores rirem-se dos adeptos.