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CONSELHO ACADÉMICO

17 de Junho de 2018 por Rui Sá Frias 8 Comentários

Realizou-se, na passada segunda-feira, um Conselho Académico, tendo seguido o modelo que defendemos, o desfasamento entre Conselhos Académicos e Assembleias Gerais. Achamos, e disso demos conta, que deverá, por princípio, ser sempre assim, pois só deste modo se consegue discutir com tranquilidade e eficiência os principais problemas da Académica sem se estar cingido quer a limite de tempo quer aos temas absolutamente iguais aos das próprias Assembleias Gerais.

A publicitação do comunicado subscrito pelo grupo que se identificou como “Orgulhosamente Nós” não foi muito bem aceite quer pela Direcção quer por alguns Conselheiros. Apesar disso o Presidente Pedro Roxo respondeu a todas as perguntas do referido comunicado. As respostas, mais ou menos esclarecedoras, conforme os casos, bem como o debate que se seguiu permite-nos efectuar o seguinte resumo:

 

Do ponto vista desportivo, em relação à época que terminou:

  • Os objectivos a que nos propusemos não foram atingidos.
  • O plantel foi construído com o objectivo de subir de divisão mas  sem abandonar a aposta na formação, visível na quantidade de ex-juniores que integraram o plantel e de jovens da nossa formação que integraram as convocatórias para várias selecções nacionais.
  • O recurso a jogadores emprestados teve o objectivo de suprimir lacunas do plantel aumentando a qualidade com poucos custos. (O mesmo plantel sem emprestados teria custado entre 2,5M€ a 3M€ quando o Orçamento era de 1,1M€)
  • Os reforços de inverno já tinham sido hipótese no mercado de verão e que vieram pela necessidade, em virtude de várias lesões, de aumentar as opções do treinador.
  • Ricardo Soares foi contratado, depois de Ivo Vieira ter abandonado a Académica, tendo sido escolhido pelo seu currículo e perfil. A sua manutenção como treinador foi ditada com base na posição classificativa da equipa.
  • Relativamente à notícia sobre a reclamação referente aos jogos em que o Santa Clara não cumpriu os regulamentos, publicada na véspera do jogo na Póvoa, a direcção esclareceu que não se tratou de um comunicado mas de uma resposta do departamento jurídico a uma questão colocada por um jornalista.

Para a próxima época desportiva as informações transmitidas foram:

  • A Académica já se encontra no mercado a preparar a próxima época.
  • O objectivo da próxima época é novamente a subida de divisão.
  • A Académica mostrou intenção de criar uma equipa de sub 23 mas não sabe se será aceite pela federação.

Depois da parte desportiva foram abordados os planos financeiros de curto e médio prazo e questões relacionadas com o património da Académica. A realçar:

  • Arrendamento do pavilhão Jorge Anjinho à AAC/DG por 25 anos que contempla a requalificação do pavilhão que já se encontra a decorrer.
  • A Académica-OAF terá salas no pavilhão e a sede da Mancha Negra manter-se-á no mesmo local.
  • O orçamento da SDUQ já foi entregue na Liga e será muito semelhante ao do ano passado com um resultado marginalmente negativo.
  • O orçamento do OAF está em elaboração e será muito semelhante ao do ano passado com um resultado positivo na mesma ordem de grandeza.
  • Os salários dos jogadores e funcionários relativamente à época anterior encontram-se em dia.
  • Na venda dos passes do Chiquinho e do Vidigal, além de algum encaixe financeiro, a Académica garantiu percentagem de uma futura venda.
  • O empréstimo de 600 mil € contraído junto do Grupo Júlio Lopes, com hipoteca do Pavilhão Jorge Anjinho, destinou-se à gestão de tesouraria e a sua não divulgação junto dos sócios prendeu-se com razões de estratégia financeira.
  • A recompra da Sede dos Arcos só será efectuada se a Académica subir de divisão.
  • O presidente da direção informou os Conselheiros que seria ele próprio a supervisionar a implementação da plataforma digital sobre a história da Académica, prometida aos sócios no congresso do dia 4 de novembro de 2017.
Comentários

Arquivado em:Notícias

Interações do Leitor

Comentários

  1. Eugénio Teixeira diz

    8 de Julho de 2018 em 10:53

    Este presidente só diz banalidades e o resumo destas respostas é uma mão cheia de nada.

    Neste momento a Académica serve como emblema de lapela para a promoção do presidente e dos que estão mais próximos que, na escala social da cidade, treparam rapidamente vários patamares.

    A Académica vai servir em termos instrumentais até que consigam outro tipo de cargos em instituições da cidade e provavelmente nessa altura ” deitarão fora o bebé juntamente com a água do banho”.

    Como sócio com 44 anos de filiação temo muito pela sobrevivência da Briosa pois esta gente não está muito preocupada coma sobrevivência do clube mas muito mais com a sua própria sobrevivência.

    Responder
  2. Gregório diz

    18 de Junho de 2018 em 22:14

    Não surpreende que o comunicado que solicitava alguns esclarecimentos não tenha sido bem aceite pelo grande lider roxo. É uma enorme ingratidão por parte dos sócios. Os magníficos resultados desportivos da Académica e a competente gestão financeira apenas pode ser elogiada. A estupidez dos sócios não consegue compreender as virtudes do roxo e dos restantes garotos. Podemos estar descansados que o futuro da Briosa está bem entregue nas suas mãos.
    Viva a Académica … enquanto não morrer

    Responder
  3. Tiago Freitas diz

    18 de Junho de 2018 em 22:03

    Não sei se serei o único mas acho as respostas demasiado vagas.
    Começando, por dizer que na minha opinião a direcção não tem que ficar agradada ou desagradada com o que quer que seja, pois creio não haver qualquer compromisso do movimento “Orgulhosamente Nós” com a direcção, mas sim com a Académica e com os sócios. Até porque, nas últimas eleições a escolha dos sócios era entre a actual direcção e o movimento “Orgulhosamente Nós” por isso, se era para o movimento andar ao agrado da direcção não valia a pena existir o movimento.
    Quanto aos pontos referenciados, está há vista de todos que foi visível a aposta na subida de divisão, além de ser constantemente comunicado durante a época toda, assim como infelizmente todos sabemos que não foi alcançado. Já a aposta na formação houve apenas dois estreantes, Pedro Lagoa e David Teles e ambos utilizados em apenas 2 jogos logo, não entendo isso como uma aposta. Apostou-se mais no emprestado Alan Junior e com piores resultados.
    Sobre o comunicado do departamento jurídico, mesmo sendo uma resposta a um jornalista, foi feito fora de tempo e totalmente descabido e amador.
    Quanto aos reforços de Inverno, como referi acho que chamar reforço ao Alan flop é uma piada de mau gosto e, ainda bem que apenas veio em Janeiro.

    Quanto à próxima época, preocupa-me que a 18 de Junho, a direcção utilize o termo “já” sobre a preparação para a próxima época, quando ainda não estão confirmadas todas as renovações e na baliza apenas está o Guilherme. Suspeito que venha aí contentor de jogadores.

    Sobre os aspectos financeiros, sobre os orçamentos prefiro avalia-los em pormenor, quando forem apresentados em AG, assim como não vou comentar o aluguer do pavilhão Jorge Anjinho à DG e a sede da Mancha, etc.
    Mas, sobre o empréstimo hipotecário do pavilhão, os sócios tinham e têm obrigação de ter mais informação, nomeadamente qual a taxa de juro e demais encargos por detrás desse empréstimo, principalmente quando a entidade que está a fazer o empréstimo é alguém próximo profissionalmente do presidente. O manter em sigilo foi financeiramente estratégico para quem? para a AAC-OAF ou para o grupo construtor de Pombal?

    Responder
  4. mitic0 diz

    18 de Junho de 2018 em 11:02

    Agradeço a informação privilegiada.

    Como ponto positivo, pode-se apontar a aparente abertura por parte do presidente, mas não vejo nenhuma novidade que permita apaziguar os receios já aqui apontados.

    Eu que não tenho grande formação em economia e finanças, olho para uma venda de 700 mil euros (a que creio que a venda de 300 mil do pedro nuno se pode somar no mesmo exercício financeiro) e fico sem perceber tão baixo orçamento, quando há a somar as quotizações, direitos televisivos, prémios da lpfp, percentagem do placard, etc.

    Muito menos compreendo empréstimos de 918 mil euros para gestão de tesouraria, nomeadamente se já havia a perspectiva de venda do passe do Chiquinho.
    (Então faz-se um empréstimo de 918 mil euros com um prazo de maturidade de um ano e o orçamento global previsto é de um milhão de euros?)

    «Razões de estratégia financeira» determinam que se baixe de forma tão acentuada o activo, que além do imobilizado (imóveis) ficamos sem os passes dos jogadores?
    Os passes dos jogadores emprestados não contam para o activo..
    Aliás o valor contabilístico dos jogadores formados aqui também não, mas a diferença é que quanto a estes podemos fazer receitas extraordinárias com a sua venda!

    É natural que se o nosso activo for praticamente nulo temos de fazer face às despesas com passivo deferido, nomeadamente empréstimos.
    Mas não saímos deste ciclo vicioso sem visão estratégica.

    Receio que por este andar iremos perder até o nosso activo intangível mais importante, que é o nosso prestígio e a nossa marca.

    Responder
    • Sarabia diz

      18 de Junho de 2018 em 20:10

      Subscrevo da primeira à última palavra, integralmente portanto.
      Esperemos que o caro mitic0 venha a integrar o Conselho Académico.
      …
      Uma palavra de apreço para o caro Rui Sá Frias, talvez a maior revelação dos mais jovens que foram eleitos.
      Preocupante que o comunicado tenha tido má aceitação por parte da direcção.
      Quem sabe o que está a fazer não só fortalece a sua razão face a qualquer argumento como se sente enriquecido defronte de melhor argumento. Preocupante como disse. Talvez daí resulte a total ausência de uma palavra de agradecimento a sócios e adeptos.
      Esta direcção não nos está a fazer nenhum favor.
      Comprometeu-se a servir a Académica da melhor forma face a todas as dificuldades e é apenas isso que lhe é solicitado.
      Fiquei a saber que temos uma direcção naturalmente credora sem que tenha mérito para o crédito. Da minha parte só obterão crédito pelo mérito.

      Briosa para sempre

      Responder
      • mitic0 diz

        19 de Junho de 2018 em 10:32

        Bem sei que o caríssimo Sarabia partilha o meu entendimento, o que me apraz.
        Mas estranho é não ser diagnóstico unânime, por evidente que é.

        Curioso que se com o anterior presidente havia reconhecidamente alguma indiferença e distância perante os sócios, existia também constante exigência e protesto por parte de muitos.

        Neste momento temos as 1.ªs caraterísticas, sejam elas encapotadas ou não, mas não temos as segundas.
        E com a diferença de estarmos num contexto competitivo muito menos exigente (diga-se o que se disser é a realidade).

        Devo pois dizer que nunca me senti tão preocupado, pelo que tudo o que este conselho académico possa fazer para inverter este estado de coisas merecerá o meu aplauso.

      • Guimperial diz

        19 de Junho de 2018 em 20:05

        Caro mitic0,
        Só um reparo: não concordo com o contexto competitivo ser muito menos exigente. Para além de termos muito menor orçamento para atingir os nossos objetivos, considero que é muito mais complicado subir para a Primeira Divisão do que garantir a manutenção. É verdade que na Primeira Divisão apanhávamos adversários mais complicados, mas bastava-nos não ficar em 2 lugares de 18; por outro lado, na Segunda Divisão, embora as equipas sejam mais fracas (o que não é de todo verdade, uma vez que há equipas da Segunda que devem ter melhor orçamento que algumas da Primeira), para subirmos temos que terminar em 2 lugares de 20. Resumindo, na Primeira podemos ficar em 16 lugares, enquanto que na Segunda temos que ficar em 2 lugares…
        Saudações Académicas,
        Guilherme Imperial

      • mitic0 diz

        19 de Junho de 2018 em 22:02

        Guimperial,

        Quando digo que o contexto é menos exigente, é no confronto do nosso potencial e capacidade face aos demais.

        Poderia resumir na seguinte ideia: na 1.ª somos pequeninos (em termos financeiros falando), na 2.ª liga, gigantes, claramente a mais para tal divisão.
        Não percebo porque se há de menorizar a nossa capacidade ou ter de achar normal ficar atrás do Académico de Viseu na tabela classificativa.

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