Este foi um comentário escrito pelo Sarabia no post abaixo mas, merece (além da reflexão) passar a post.
“Merece reflexão…em lendo os comentários já escritos.
Quando lemos os textos do professor Carlos Carranca ou do nosso veterano José Belo salta à vista o vazio presente que ambos denunciam.
Só que, mais vazio presente é tornar o passado como modelo vivente.
Não vale a pena dar vivas a anacronismos e a outros espaçados modelismos.
Temos que saber viver o presente por forma a melhor enfrentar o tempo resistente-futuro.
Nem nos anos dourados dos “sessentas” e “setentas” pudemos saber o que era reconquistar uma Taça do Império derrotando o Sporting, disputar a final duma Supertaça com o Porto ou defrontar e bater um Atlético de Madrid fosse ele A ou B ou C ou em infindo alfabeto. Imaginem que nos contavam tal quando frequentávamos a segunda nos “noventas”. Seria delírio puro de imaturo.
A reflexão levantada pelo amigo Briosa Paixão dirige naturalmente para o profissionalismo.
Profissionalismo esse questionado pelos comentadores e amigos mitic0, Tiago Freitas e exposto formalmente pelo…o verdadeiro (quem sai aos seus…).
Só posso concordar.
Temos que conseguir resultados, temos que nos saber adaptar aos tempos, temos que ser profissionais.
O que é que Benfica, o Porto ou o Sporting têm a haver com as suas equipas das décadas de sessenta, setenta ou oitenta?
Com efeito resta o legado e a memória da história. E quão importante seria que a Académica tivesse a estima e o carinho havidos pelos adeptos destes três clubes.
Ninguém se iluda porque nos vinte mil do Jamor havia muito coração encarnado e azulado ainda que fôssemos muitos e apenas da Briosa.
O nosso legado é enorme e único: o maior sonho que o mundo do futebol viu realizado.
Somos os naturais herdeiros desse enorme legado, o que nos permite uma visão diferenciada do que advenha ou de quem saiba e a tenha.
…
Tempos difíceis.
Vamos sofrer mas há de valer. A esperança é a última na andança.
Seja como for, na primeira, na segunda ou na terceira:
A-CA-DÉ-MI-CA! A-CA-DÉ-MI-CA! A-CA-DÉ-MI-CA!
Briosa para sempre”