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A Académica vivida fora de Coimbra e o que se aprende só quando se passa a morar cá.

9 de Fevereiro de 2016 por Goncalo Cabral 58 Comentários

Vivi os primeiros vinte e seis anos da minha vida fora de Coimbra, embora tendo desde sempre, e como única equipa, a Académica. Sou um apaixonado de fora, um entre muitos que conheço, que conheci em Seia, que conheci depois em Aveiro, que conheci no Porto e que conheço na sua maioria em Lisboa. Tenho para mim, que talvez pelo encanto dos amores impossíveis, como nos livros onde os estes são mais difíceis e criam as mais belas histórias, aqueles que se vivem à distância, nós, os que sofremos ao longe, se não gostamos mais da nossa Briosa, pelo menos temos uma forma de viver a Académica mais encantada.

De há sete meses para cá, por razões profissionais, a minha casa passou a ser Coimbra. Nisto, há momentos que volto a ter os meus doze anos: decidi morar ao pé do estádio, com uma varanda onde todos os dias acordo e vou ver se está tudo igual. Podem estar descansados, eu vou vigiando todos os dias. Ainda não consigo agir como pessoa normal quando me cruzo no elevador com o Paciência e o Leandro, que cá vivem por exemplo, e acho que só consigo com o Offori porque por mais respeito que lhe tenha, algures no meu sub consciente, o meu cérebro não leva ainda a sério que ele seja jogador da Académica. Vivo portanto, o que o “eu” de doze anos acharia de sonho, e que o “eu” de vinte seis continua a achar bem divertido.

Devo dizer que esta zona é bem frequentada. Dos três porteiros, um é ferrenho da Académica e ainda ontem me dizia “olhe que isso que se diz dos miúdos do Porto andarem na noite é mentira, qualquer um deles antes das 10.30 está cá sempre já” e me deixava mais descansado. O outro sempre que é domingo e a Académica joga fora, é certo e sabido que quem entrar no prédio vai ouvir alto e bom som o relato da RUC, que ele não põe noutra estação durante aquelas duas horas. Há um terceiro, mas como nunca vi sinais de ser da Académica, é melhor não dar confiança ao senhor, que isto só pode ser gente que não interessa.

Mas não foi para contar uma história encantada que decidi escrever, foi para contar a minha desilusão com Coimbra. Provavelmente, neste ponto alguns pensarão que vou falar dos que não são da Académica, dos que têm outro clube. Não vou. Isso não é desilusão, é uma constatação que todos conhecemos e que nem o “eu” de doze anos surpreenderia. A minha desilusão, está sobretudo nos que são mesmo da Académica, nos que têm o privilégio de a viver de perto, algo que nós que a vivemos de fora, seja no Porto, em Lisboa ou em Seia, abdicaríamos de algumas partes da nossa vida para que pudéssemos ter.

Hoje, e passados sete meses nesta cidade, entristece-me a falta de respeito a que a Académica se dá, e essa responsabilidade, começa em muitos dos nossos, os que são da Académica. Alguém já tentou ver um jogo na antiga central A, seja inferior ou superior? Já ouviram o Dr atrás entrar no estádio e começar a praguejar “bem, hoje é mais uma desgraça não é?”, enquanto o interlocutor responde “oh, é sempre assim!”. Caros amigos, esta é parte substancial da cultura da Académica, que depois se alastra à cidade.

Mas este é apenas a ponta do iceberg. A Académica não é vista como um clube de respeito, é sempre a coitadinha, mas por culpa dos que estão e fazem a Académica. Falem com cada um dos treinadores das camadas jovens, os responsáveis pela formação de jovens que deviam ser a nossa grande mais valia, não para criar grandes jogadores que essa seria uma consequência para menos de 1%, mas para cultivar a nossa identidade. É considerado absolutamente natural, um jogador das camadas jovens dizer que é apenas e só de um estarola qualquer, ou publicar uma foto no seu facebook a chamar a si essa mesma preferência. Experimentem ir meter-se ao barulho e perguntar porque faz isso: volta o somos todos Charlie e o direito à liberdade de expressão passa a ser a preocupação principal de cada um. Não defendo que isso devesse ser impossível, acaba por ser natural que nalguns isso aconteça, só não é normal, que isso seja absolutamente normal, ao ponto de até os treinadores assumirem essa mesma preferência. Volto a dizer, a única coisa aqui que não é aceitável, é isto ser absolutamente normal, porque a Académica, não tem qualquer preocupação em se respeitar a si própria.

Depois, há consequências naturais dessa mesma falta de respeito. Um amigo que não vou dizer o nome pelos problemas que isso lhe possa trazer, mas que vive a Académica como poucos, e o melhor treinador que conheci em camadas jovens (sim, andei uns tempos nisso já) no outro dia insurgiu-se no bar Psicológico (quem não sabe, é dentro da bancada nascente do estádio), porque uma das empregadas dizia, alto e bom som qualquer coisa como isto “esse Trigueira, aqui só dá frangos e vai a Alvalade e defende tudo o *****”. Ele insurgiu-se, disse que não podia estar a vestir a farda da empresa e a dizer aquilo de um sitio onde trabalhava e não sabia quem estava a ouvir. Não interessa como nem porquê ao caso, ele ía acabando por se tramar à conta de uma exigência que no estádio de um qualquer estarola, daria direito a que no dia seguinte, quem a fez certamente já não tivesse posto de trabalho. A Académica continua com preocupação zero, vamos é pagando as contas da mercearia, o resto que se vá fazendo sozinho.

Nota lateral: excelente treinador, apaixonado pela Académica. Obviamente, um perfil que em nada interessa ter nas nossas camadas jovens, e por isso se deixa andar por aí.

Obviamente, tudo isto seria mais fácil com resultados desportivos favoráveis, mas nenhum destes pontos era difícil de colmatar. No dia que a Académica não seja a coitadinha, seja antes a força dos mais fracos (é só uma questão de perspectiva), assumindo-se como bandeira seja da região centro, seja de Coimbra, ou até da inteligência, ou mesmo da diferença, ou como outra bandeira qualquer, isso é o problema menor, a Académica vai ter mais apoio. Em Coimbra, vai deixar de ser ir ver a coitadinha, vai-se ver a NOSSA Académica. Mas para isso, há que criar uma identidade, só isso (que não é pouco). Um principio que nos distinga, e que neste momento não existe.

Temos de ser racionais e perceber que já não será fácil ter estudantes, mas isso não quer dizer que uma marca não se possa reinventar. Uma marca deve ter visão, deve ter objectivos e o apenas pagar as contas, embora fundamental, é um caminho a descer, qualquer gestor com o mínimo de experiência o sabe. Enquanto não houver identidade, não existirão mais pessoas, os patrocínios continuarão a decair e o futebol acompanhará por consequência natural.

Desengane-se quem acha que os bons resultados desportivos por si só trazem gente. Até podem trazer, mas é a curto prazo, e que desaparecerão assim que falhem novamente. Para além disso, para haver resultados desportivos é preciso um empurrão financeiro, que para além da dificuldade de o conseguir, pode comprometer muita coisa em caso de falhanço. Ao contrário, identidade e valor de marca trarão gente não só a curto, mas sobretudo a médio e longo prazo, que trarão patrocinadores, que trarão sucesso desportivo, que mesmo em caso de um ano menos bom, não terão consequências tão negativas. Nós identificámo-nos um dia, já vimos muitos fracassos, mas continuamos aqui e não conheço nenhum com planos de mudar.

A Académica é gerida por um presidente com os seus defeitos e virtudes, nem ponho isso em causa aqui, mas sem ninguém que a pense a prazo. Algum dos leitores, geria o seu negócio, família ou profissão, em duas horas por dia? Pois nenhum dos vice-presidentes tem mais do que esse tempo, uma espécie de trabalho em pós laboral pelo qual não são remunerados. E para mim, duas horas, pós-laboral e sem ordenado, não é uma profissão, é um hobbie.

Comentários

Arquivado em:Opinião

Interações do Leitor

Comentários

  1. Filipe Graça diz

    18 de Fevereiro de 2016 em 19:45

    Aqui fica o link de um vídeo de apoio à nossa equipa, para quem ainda não viu.

    https://www.youtube.com/watch?v=V4I9eMF-gyM&feature=share&app=desktop

    Responder
    • JAL diz

      19 de Fevereiro de 2016 em 18:30

      Reação de um sócio com lugar cativo e 9 anos de idade:
      “Ui, que lamechas!”

      Responder
  2. BRIOSA PAIXÃO diz

    17 de Fevereiro de 2016 em 14:10

    Lendo os comentários, em favor e desfavor dos atletas, parece-me da mais elementar justiça dizer um que não foi mencionado e que fez uma exibição soberba no Bessa: João Real. Na minha opinião foi o melhor jogador em campo da nossa equipa …

    Responder
    • P. Oliveira diz

      17 de Fevereiro de 2016 em 18:29

      Por acaso não concordo totalmente: viu-se aflito na 2ª parte em algumas dobragens ao colega defesa lateral, do lado esquerdo da ataque do Boavista, e chegou a ser bem amarelado. Perto do fim, palpitei desgraça naquele corte na área para canto, que afinal foi perigoso mas sublime.

      Responder
    • João diz

      17 de Fevereiro de 2016 em 19:56

      João Real tem sido um dos nossos melhores jogadores esta época, sempre com exibições imperiais e até é o melhor marcador da equipa no campeonato e tudo!

      Responder
      • P. Oliveira diz

        18 de Fevereiro de 2016 em 13:16

        É verdade!

  3. BRIOSA PAIXÃO diz

    16 de Fevereiro de 2016 em 12:20

    Caro Rui Moreira
    Mantenho o que disse: deixámos no Bessa 2 pontos. Não ganhámos por ineficácia e alguma infelicidade. Já agora, para continuar a entreter, sempre lhe vou dizendo que o Rabiola esteve 15 minutos em campo só para gerar conflitos e jogar … nada.
    De estarolas gosto tanto como de uma pneumonia dupla. De academismo não recebo lições de ninguém, por um passado de muitas décadas a partilhar as alegrias e as tristezas da negra. Aqui, construtivamente, direi sempre o que é o meu ponto de vista ou desabafo. A menos que a Administração do blogue me corte o pio.
    Briosa Sempre

    Responder
    • ... o verdadeiro diz

      16 de Fevereiro de 2016 em 15:41

      Temos claramente melhor equipa que o Boavista. Mas continuamos a não ter quem perceba o que é necessário fazer para não andarmos nestas andanças. A formula é a mesma que nos safou em 3 jogos o ano passado. Será que o nosso timoneiro vai mudar de rumo ou é desta que vamos para o abismo ?

      PS: Deixem lá o futebol positivo de lado. Bloco baixo, 442, transição rápida …

      Responder
    • Rui Moreira diz

      16 de Fevereiro de 2016 em 21:32

      Pode dizer o que quiser. Até pode dizer que a Briosa tem 2 pontos na liga ou que vamos em primeiro com 100 pontos em 250 jogos.

      Não deixam é de estar factualmente errado.

      Não dou lições de academismo a ninguém nem é esse o meu objectivo. Apenas corrigir uma frase que é usada para denegrir e desvalorizar os adversários e quase sempre, pelos adeptos dos estarolas. Apenas isso.

      Responder
    • Tiago Freitas diz

      17 de Fevereiro de 2016 em 23:16

      Eu quanto aos estarolas depende, se estou a falar com um do porto digo que sou da Académica e do Bayern de Munique pois como ambos sabemos é um clube que ganha e até consegue golear. Se estou a falar com um do benfica, digo que sou da Académica e do Celta de Vigo, afinal é já mesmo ali e tem uma história espectacular sobre um certo jogo. Se estou a falar com um do sporting, digo que sou do CSKA de Moscovo que ao menos sempre vai ganhando umas taças.
      E a verdade é que normalmente eles ficam sem palavras porque os argumentos deles estão pré-formatados para os outros estarolas quando o embate é outro remetem-se ao bom do silêncio.

      Responder
  4. Rui Moreira diz

    15 de Fevereiro de 2016 em 21:48

    Boa noite,

    Continuamos a insistir em dois erros no onze inicial, Ivanildo e Gonçalo Paciência.

    Tiram valor ao nosso jogo. Não passam, não se desmarcam, querem resolver tudo sozinhos e não se esforçam.

    Um dia o Paciencia irá marcar num daqueles remates de longe. Mas quantos já fez? Quantas jogadas já destruiu para tentar um remate idiota?

    Compreendo que ontem o Gouveia tenha jogado com o Piloto em vez de Pedro Nuno, quis ter um meio campo mais virado para a luta e para dominar o centro do terreno. E funcionou.

    A Académica dominou a primeira parte, a Académica dominou a segunda parte. O Boavista pouco ou nada fez e nós desperdiçámos 4 grandes ocasioes (Bola ao ferro, Nii Plange isolado, Rafael Lopes com bola a pingar e o livre directo)

    O Gouveia demorou muito a tirar o Paciencia e o Ivanildo. O Paciencia a 10 consegue ser ainda pior que a 9.

    Ao Rabiola alguem tem de lhe explicar que entrar em campo e andar a picar-se com os adversários é só estupido. Tem é de correr e tentar marcar golos……

    Quanto ao resto, boa arbitragem, bom jogo do Trigueira, bom jogos dos centrais, bom jogo do Fernando Alexandre e do Leandro. Bem os laterais.

    Bom apoio dos adeptos da Académica presentes e …. NÒS CONSEGUIMOS, portanto Sábado às 20h 45min lá estaremos para mais uma dura batalha!

    Responder
    • vgasmo diz

      16 de Fevereiro de 2016 em 14:01

      Caríssimo.

      Não sei se tem visto jogos em Coimbra mas o Ivanildo, enquanto corre, é dos nossos melhores jogadores e dos poucos com técnica acima da média.

      Responder
      • ... o verdadeiro diz

        16 de Fevereiro de 2016 em 15:37

        Está a jogar claramente limitado do ponto de vista físico e ainda assim considero-o dos nossos melhores jogadores …

      • Rui Moreira diz

        16 de Fevereiro de 2016 em 21:26

        Meu caro,

        Vi os jogos todos à excepção do jogo com o zbording.

        Até concordo com o seu comentário. O problema é que ele não corre neste momento!

        Só corre com a bola nos pés. Não ajuda a defender e não é uma mais valia no ataque.

        Que tem uma qualidade acima da média, todos sabemos. Que quando quer é o nosso melhor jogador, todos sabemos. Que neste momento não lhe apetece, todos vemos.

      • ... o verdadeiro diz

        17 de Fevereiro de 2016 em 10:37

        Man, o homem joga com um joelho todo entrapado … Não é de não querer …

      • André diz

        17 de Fevereiro de 2016 em 12:57

        O Ivanildo comentou há coisa de duas /três semanas atrás que se está a sentir, e passo a citar, “muito cansado”.

        Aquela coxa está em esforço permanente, com todo o desgaste que isso provoca no resto das estruturas da perna.

        O problema é que é o único gajo que transporta – com qualidade – a bola para frente.

        Sim, por vezes é exasperante a (aparente) falta de vontade dele, mas acredito que seja por falta de condições físicas e não por preguiça…

      • Rui Moreira diz

        17 de Fevereiro de 2016 em 13:04

        Se não está em condições, não joga. Simples…..

    • P. Oliveira diz

      16 de Fevereiro de 2016 em 16:13

      O Ivanildo é um dos nossos melhores jogadores, em termos técnicos. Quanto ao Paciência, devo dizer que foi dos jogos em que mais gostei dele, a dar muito trabalho aos defesas adversários, muita das vezes – quase sempre – sozinho no meio deles. Ainda assim, pareceu-me bem a saída, pois estava a ficar desgastado.

      Responder
  5. navlopes diz

    15 de Fevereiro de 2016 em 21:44

    Não entendo as críticas ao Gouveia.

    Factos: desde a sua entrada (fechou agora uma volta, ou seja 17 jogos) com um plantel limitado e não escolhido por ele a AAC fez 19 pontos (12º lugar nesse campeonato).

    Nessas 17 jornadas tem atrás o Estoril, União, Marítimo, Nacional, Boavista e Tondela. E fez menos 2 pontos que o Rio Ave e Setúbal e menos 3 do que Paços, Belenenses e Moreirense.
    Ou seja não é pela prestação desde a sua entrada que a Académica está na posição que está e ele provavelmente é o menos culpado.

    Claro que podemos não gostar das suas opções, da sua estratégia mas o facto visto pelo lado dos números é que ele tem feito um trabalho, digamos, razoável.

    Responder
    • João diz

      16 de Fevereiro de 2016 em 1:05

      Nem mais!

      Responder
  6. BRIOSA PAIXÃO diz

    14 de Fevereiro de 2016 em 23:09

    Perdemos dois pontos. Esteve perfeitamente ao nosso alcance vencer. Mas o treinador compromete, sem andamento para estas lides, e também é verdade que temos alguns jogadores com grandes limitações, sem capacidade de jogar ao mais alto nível. Mas olhando a classificação ainda não estamos mortos, embora em grandes dificuldades …

    Responder
    • FCouceiro diz

      14 de Fevereiro de 2016 em 23:24

      Que culpa tem o Gouveia que o Oualembo faça auto golo?
      Que culpa tem o Gouveia que o Ricardo Nascimento faça auto golo?
      Que culpa tem o Gouveia que o Nii Plange falhe na cara o guarda redes?
      Que culpa tem o Gouveia que o Rafa Lopes falhe na cara o guarda redes?

      Responder
      • BRIOSA PAIXÃO diz

        14 de Fevereiro de 2016 em 23:32

        Pois, as tais limitações …

      • luís diz

        15 de Fevereiro de 2016 em 16:00

        até criamos oportunidades…

    • P. Oliveira diz

      15 de Fevereiro de 2016 em 17:33

      Se perdemos dois pontos ou ganhámos um, só vamos saber lá mais para diante. O jogo foi bom e estamos vivos.

      Responder
      • Rui Moreira diz

        15 de Fevereiro de 2016 em 21:38

        Ganhamos com toda a certeza um.

        Entrámos no Bessa com 18 e saímos de lá com 19. Se viéssemos de lá com 16 é que tínhamos perdido dois pontos.

        Caro Briosa Paixão, isso é frase de estarola para entreter estarola……

      • ... o verdadeiro diz

        16 de Fevereiro de 2016 em 11:15

        Estarola ?? Só podes estar doidinho …

        O meu pai gosta tanto de estarolas como os ursos polares gostam do deserto do Sahara !!

      • Rui Moreira diz

        16 de Fevereiro de 2016 em 21:28

        Onde disse que o teu pai gosta de estarolas?

        Só disse que a conversa de perder pontos é conversa de estarola para entreter estarola. Ninguem perdeu pontos. Podemos falar em deixar de ganhar.

        Um preciosismo? Talvez, mas como a conversa do “ontem perdemos dois pontos” me faz urticária sinto a obrigação de chamar à atenção.

  7. N'Doye Nada diz

    14 de Fevereiro de 2016 em 22:45

    Só tenho a dizer que com o Gouveia vamos parar ao campeonato que todos os anos nos amedronta.

    Responder
    • Bruno diz

      15 de Fevereiro de 2016 em 1:25

      Porquê?
      Não vi o jogo mas pelo resumo que vi, só a Académica teve verdadeiras oportunidades claras de golo e o Gouveia até mostrou vontade de vencer o jogo, fazendo uma substituição relativamente cedo, tirando o Piloto e colocando o Rafa Lopes.

      Responder
      • Zequim diz

        15 de Fevereiro de 2016 em 9:48

        Já na semana passada, e embora alegassem que só um tinha sido contra o treinador, que, pese embora, as dificuldades acrescidas, deveríamos ser mais coesos. As substituições são sempre no mesmo sentido, tirando muita consistência ao jogo da equipa, vejam o exemplo de ontem, em função de ataque que entretanto desaparece e se torna ainda mais inoperante!… Mas se calhar sou eu que vejo mal.

        Temos de ganhar ao Rio Ave!!!

        Briosa para sempre!

      • N'Doye Nada diz

        15 de Fevereiro de 2016 em 16:43

        Pois, ver resumos é diferente de ver o jogo… as bolas ao poste são bonitas, logo vão para os resumos.
        O Gouveia teima em não colocar o Pedro Nuno de início (claramente o nosso melhor médio a par do Leandro). Quando o Pedro Nuno está em campo a Briosa joga com outra dinâmica, outra velocidade.
        Ontem, o Sr. Gouveia destruiu as nossas hipóteses de marcar perto do fim do jogo, quando tirou o Gonçalo para meter o Rabiola (ele tocou na bola?). Ora, tirou o jogador que mais movimentou a defesa do Boavista numa fase em que se impunha uma Académica determinada e presente no no meio-campo defensivo do Boavista.
        Não gostei da nossa entrada no Bessa, parecia que íamos jogar para o empate, tudo atrás com medo do Boavista… que está logo acima de nós!

        Força Briosa!

  8. q diz

    14 de Fevereiro de 2016 em 19:37

    Empate desnecessário. Em todos os sentidos.

    Responder
  9. Mou diz

    11 de Fevereiro de 2016 em 12:11

    Um texto que toca num aspeto fulcral da cultura coimbrã. Falta de amor próprio.

    Lembro-me de há muito anos ler um artigo no Independente onde diziam que o passatempo preferido nos cafés de Coimbra era falar mal da cidade, e é verdade. E com a AAC é a mesma coisa.

    Adoramos desdenhar da cidade, e nunca ver o que ela tem de bom, não a sentimos de forma nenhuma e não vemos que isso nos diminui.

    Aliás, isto estende-se ao país…”só neste país é que se diz…só neste país”. Tudo o que vem de fora é que é bom, será que é tão difícil ver que é o pais/clube/cidade que temos e que o nosso desdém só o torna pior?? É difícil de ver porque aí se conclui que o pais/clube/cidade é assim por culpa de todos, inclusive nossa… e isso é que não pode ser.

    Havia muito a dizer sobre o assunto mas relevo apenas o bom testo.

    Responder
  10. P. Oliveira diz

    10 de Fevereiro de 2016 em 19:37

    O Conimbricense agora, pelos vistos, tal como aliás a esmagadora maioria do pessoal das cidades, vilórias e aldeias de todo o país, sente-se mais cosmopolita no seio da manada estarola. Na realidade, comportam-se como meros provincianos.

    Responder
    • Luís diz

      12 de Fevereiro de 2016 em 21:25

      Chegámos ao cumulo de ir aqui a um qualquer café de Coimbra ver um jogo entre a Académica e o Benfica ou Sporting e um tipo sente-se completamente a jogar fora e na condição de adepto único!

      Responder
      • Joao fonseca diz

        12 de Fevereiro de 2016 em 21:42

        Nunca me darei por vencido nessas circunstâncias . Nos jogos em casa com a turba colorida, adoro tratar os jogadores deles, exactamente como eles fazem aos nossos quando lá vamos. Não me esqueço de estar um jogo inteiro a tratar o Rui Costa por “10”, o que provocou uma azia danada à minha volta. E faço sempre assim! Não prescindo de ” jogar em casa”. Em minoria? Que se lixe…

      • P. Oliveira diz

        14 de Fevereiro de 2016 em 13:21

        Temos de lutar. Quando alguém se me apresenta como benfiquista orgulhoso eu ponho sempre um ar desiludiudo e incrédulo (ai é!!?…), e arranjo alguma maneira de salientar a vulgaridade e falta de imaginação do interlocutor. Os do Porto estão lá longe e, por isso, não me incomodam tanto, e os lagartos, antes um pouco mais sóbrios, começam também agora a ficar insuportáveis.

  11. joao fonseca diz

    10 de Fevereiro de 2016 em 16:19

    Gostei muito do texto, embora discorde nalguns pontos. Não será bem discordar, antes observar por outro ponto de vista, que sendo diferente não trás nenhum consolo.
    De facto e tirando o exemplo do Guimarães, a cujos adeptos tiro o chapéu, e do Braga, fruto do seu crescimento desportivo, qual é o panorama geral do futebol português? Estádios vazios, sem adeptos, sem calor nem paixão. Seremos assim tão depressivos enquanto povo? Não acho que não. O que somos, e desculpem-me a sobranceria, é sub desenvolvidos.
    Um povo que deixa cair o seu clube da Terra, dos seus Pais, e aonde aprendeu a gostar de futebol, trocando-o por uma pseudo paixão por um Porto, Benfica ou Sporting, simplesmente levados pelo sentimento de procura de sucesso, é uma sociedade sub desenvolvida. Olhemos para essa Europa fora, começando mesmo em Espanha, e passando por França, Alemanha, Holanda, Itália e acabando em Inglaterra. O que vemos nos estádios? Paixão, onde o clube da casa tem, no mínimo, 80% dos adeptos.
    A primeira razão para explicar este fenómeno encontramo-la na falta de cultura democrática e estratégica de que ainda padecemos; no xico espertismo ( podium para um imbecil chamado Bruno de Carvalho que simboliza bem o que digo ) que grassa na sociedade. Refiro-me em concreto às receitas televisivas. Como exemplo lembrar que no ano transacto o Crystal Palace recebeu 80M£ contra 110M£ do Man United…( da Liga, porque depois as receitas próprias a cada um pertencem, mas a base de partida foi aquela )
    Cá como é?????
    O que fazer? Sinceramente não sei. O que sei e isso é indiscutível, é que vou olhando de soslaio para um Man United / Chelsea na TV, vou fazendo zaping quando está um Benfica / Sporting na TV, e sofro desalmadamente num Académica / Eirense em Infantis…
    O futebol deixou de ser uma actividade de causas, e de valores. No nosso caso isso sente-se mais e com mais crueldade, porque quando as emoções que o futebol nos transmite, são somente aquelas que a cultura do sucesso, a ambição pelo dinheiro e a procura do “melhor que o outro” nos trazem, é difícil ser-se da Académica.
    Mas não morremos…

    Responder
  12. BRIOSA PAIXÃO diz

    10 de Fevereiro de 2016 em 13:07

    Curiosamente, também estive 26 longos anos fora da minha cidade – berço. Ao Domingo era um tormento, a recordar que a Briosa jogava em casa e eu ali completamente desenraizado, a ouvir o relato e até os anúncios familiares que eu ouvia como ruído de fundo nos altifalantes, aquando dos comentários ao jogo pelos repórteres, causavam – me saudade e emoção. Agora regressei a casa. Já merecia ! Mas trago agora comigo esta inquietação surda de ver o barco a adornar perigosamente. E se manifestamos o nosso desconforto e tentamos ser frios na análise ao que se está a passar, vemos alguns dedos a acusar quem expressa uma opinião .
    Por vezes, lembro o Titanic, que se afundava enquanto a orquestra tocava no salão como se tudo estivesse normal.
    Vamos acreditar, sabendo de antemão, e não há que o esconder, que a tabela classificativa e olhando o calendário que falta, nos faz perceber que a situação é crítica.
    Briosa Sempre

    Responder
  13. Tiago Freitas diz

    10 de Fevereiro de 2016 em 8:33

    Excelente texto embora não relata nada de novo, ainda há uns anos vimos um apanha bolas celebrar um golo da equipa adversária, tudo bem que era uma criança e a liberdade de escolha de clube nunca deve ser colocada em causa mas, tal como esta criança nunca deveria ser apanha bolas neste jogo também a empregada do bar e principalmente os treinadores da formação nunca deveriam ter este emprego quando apoiam a concorrência, a culpa não é deles pois é um direito que eles têm, a culpa é de quem lhes deu trabalho que não teve em consideração esse aspecto que deveria ser factor eliminatório nas admissões de recursos humanos, mesmo que de um Mourinho se tratasse.

    Poderão dizer que são patamares diferentes ou coisas diferentes mas, alguém acredita que exista um adepto do Porto a trabalhar para o Benfica e vice-versa ou algum Social Democrata a trabalhar para a CDU, certamente que não.

    Mas, sem querer levantar mais e maiores ondas, será que se corrêssemos os corpos dirigentes iríamos ter só adeptos da Briosa?
    A identidade existe e é possível renascer e fortalecer apenas tem que haver vontade para isso.

    Responder
  14. Pier 11 diz

    9 de Fevereiro de 2016 em 22:26

    A Académica não é de Ninguém ….!!!!! Mas sim de Todos …..!!!! É a Guerra que está a Haver com uns Srs. Ditos da Académica estão agora sim a querer acabar com o Futebol…..!!!!! Pois a Académica e Grande e Nunca Acabará.!!!!!! Viva a Académica…….!!!!

    Responder
  15. mitic0 diz

    9 de Fevereiro de 2016 em 22:20

    Vizinho Gonçalo,

    Concordo com o seu diagnóstico, que conseguiu (dis)pôr de forma muito lúcida e franca.

    Há questões mais sensíveis relativamente à má gestão da nossa Académica e às razões que nos levaram a este conformismo e aceitação tácita.
    Porém, creio que o foco da análise que tem vindo a ser feita, e o consenso opinativo que tem vindo a ser demonstrado são já muito bons sinais. Creio mesmo que há que deixar para trás certos vícios que nem vale a pena repisar (ou trazer à luz do conhecimento).

    Tenho a convicção de quando esse tal projeto surgir, i.e., quando um grupo de academistas com as preocupações e os perfis que aqui temos debatido, se chegar à frente, conseguirá ser eleito sem grande dificuldade.
    E aí logo se verá que algum do entusiasmo que se viu na final da Taça, afinal ainda aí se redescobre..

    Quanto a mim, as prioridades numa nova governação, que me parece indispensável, são precisamente as que aflorou:

    1- Afirmação (redescoberta) de uma identidade (ou consolidação de marca, em linguagem de marketing) e seus valores associados.
    2- Profissionalização da gestão.
    3- Aposta na formação em todas as suas vertentes (dando especial ênfase à ligação com a academia). Ex: incorporar de forma integrada a psicologia, motricidade humana, etc, no processo individual de desenvolvimento do atleta.
    4- Consolidação da Académica enquanto instituição trans-regional ( e trans-clube).

    Claro que cada um destes pontos tem ínfimas ramificações e interconexões.
    Para mim, a afirmação da identidade da Académica é indissociável e confunde-se com a formação humana, não existe profissionalismo se não houver uma estratégia de valorização da marca, p. ex., and so on..

    Agora, e volto a repetir, não podemos é estar à espera ad eternum desse homem providência.

    Lanço um apelo:

    Que tal lançar-mos várias propostas com o propósito de alguém da administração deste blog as ir coligindo e formando, com a discussão, um texto unitário e coeso, qual manifesto eleitoral?
    Alinham?

    Saudações Académicas.

    Responder
    • Nuno Bernardes diz

      10 de Fevereiro de 2016 em 10:49

      Eu alinho 😉

      Responder
      • mitic0 diz

        12 de Fevereiro de 2016 em 14:28

        Comece ai Nuno. 🙂

        somos poucos mas bons.

  16. Sarabia diz

    9 de Fevereiro de 2016 em 21:16

    Texto elucidativo ao nível emocional aonde se encontra subjugado de diversas formas um profundo amadorismo profissional.
    O amigo Gonçalo escreve muito bem, sobretudo de forma inteligente porque abrangente.
    Pela historicidade sempre foi possível ter qualquer amor desde que em Coimbra se fosse da Académica.
    Sabem porquê?
    Pelo peso da causa estudantil e pela diferença que esta representava em qualquer lado.
    Não por Coimbra em si.
    Ou que motivo tem qualquer jovem fora de Coimbra para ser da Académica?
    O ídolo do meu filho mais velho não deixa de ser o Nuno Piloto…algo de insólito.
    E que motivo tem qualquer jovem de Coimbra para ser da Académica?
    Ah, concordamos então que a questão é muito mais profunda e de natureza cultural.
    …
    Quando se perde o legado temporal procura-se um novo espaço e quando não se encontra um determinado espaço caminha-se…naturalmente…para a extinção.

    Briosa para sempre

    Responder
  17. P. Oliveira diz

    9 de Fevereiro de 2016 em 18:56

    Parabéns, Gonçalo. Excelente descrição duma depressão coletiva. Havemos de ultrapassá-la.

    Responder
  18. Brunoc diz

    9 de Fevereiro de 2016 em 17:10

    Infelizmente tambem me encontro muito, muito longe de Coimbra, apesar de ser desta magnifica terra, um dia voltarei certamente.

    Estamos refens de uma direção que não sabe patavina de futebol (não sabia isso das 2 horas, so da para rir) e enquanto não entrarem outras pessoas com vontade de fazer algo diferente e ver o seu clube crescer não vamos a lado nenhum… precisa se de pessoas que sejam da academica dentro do clube, pois isso sim parece que esta em falta!

    Ainda estou para saber quem é o adepto que quer ir ver jogos, mesmo que à borla, com uma equipa que não ganha jogos, que tem jogadores que se estão a “cagar” para o clube, jogadores fraquissimos… e não me digam que o dinheiro é tudo, se tivessemos alguem que entendesse de futebol não haveriam casos de jogadores do plantel que em 2 anos mal jogaram (Olascuaga, etc) e outros crques que saem a custo zero (Dame).

    Ponham o Ki e o Taborda a jogar minutos ja este ano…estão a queimar os rapazes, certeza que nos dão mais alegrias que a maioria que la anda dentro.

    Um, dois emprestados ok, mais que isso não!

    Metade do nosso plantel não tem lugar em equipas de 1 liga.

    Levar crianças das escolas ao redor de Coimbra a ver a briosa devia ser uma constante, certeza que no final mais alguns academicos para sempre iriam ficar…

    Pelos vistos ser da Academica hoje em dia é uma trabalheira…

    Responder
  19. q diz

    9 de Fevereiro de 2016 em 16:43

    Em relação à falta de apoio, ao botabaixismo, isso é uma história antiga. Do Artur Jorge diziam-se coisas lindas quando em vez de marcar queria fazer o célebre pontapé, a alcunha do Manuel António era Manel Ceguinho, e por aí fora.
    Acho muito grave os treinadores não terem vergonha de não se identificarem com a entidade patronal.
    Acho inacreditável o incidente no bar do estádio.
    Mas algumas das questões levantadas não têm só a ver com o futebol da AAC, é a cidade, a região…a falta de brio…

    Responder
  20. Frederico diz

    9 de Fevereiro de 2016 em 16:13

    Parabéns, belo texto. Vejo a Académica há mais de 30 anos. Cada vez mais me esforço para ignorar o que é dito à minha volta durantes os jogos. Penso que realmente um dos problemas de jogarmos em casa é a falta de apoio. Entramos derrotados e precisamos de uma dinâmica motivadora no nosso estádio com apoio inicial, cânticos, música, bandeiras, tarjas,… Um hino inicial cantado pelo estádio todo (nem que sejam os 3000 do costume) é um factor de motivação caseiro e poderá ter um efeito inverso no adversário.
    Quem já assistiu a jogos noutros estádios sabe o ambiente que se vive num jogo de futebol e em Coimbra estamos longe disso.
    Precisamos urgentemente de um departamento que possa/saiba mexer com as pessoas, começando pelos funcionários, adeptos, staff técnico e por arrasto aos jogadores, adeptos, cidade. E novamente concordo, terão que ser profissionais pagos que consigam juntamente com os patrocinadores que já temos criar um ambiente de “academismo” dentro e fora do estádio.

    Responder
  21. Nuno Bernardes diz

    9 de Fevereiro de 2016 em 15:58

    Parabéns pelo artigo, Gonçalo Cabral.
    O primeiro passo é deixar-nos de comentários vitimistas, à espera que algum D.Sebastião nos venha a socorrer.
    “A Académica está morta”,”a caminho da 2ª”,”Briosa falida” em nada contribuiem para mudar a identidade “coitadinha” da Académica. Apoiemos com ideias, criticas ou simplesmente indo ao estádio…Afinal de contas, que seja A ou B quem presida a Académica é (quase) indiferente, porque a Académica somos nós. Então sejamos académicos como brio e vivos como o Gonçalo.
    Abraço de um academista (também ele desde a distância desde há 15 anos).

    Responder
    • José Sobral diz

      9 de Fevereiro de 2016 em 16:24

      Amigo Nuno
      Comentários vitimistas? Veja o que acontece ao redor do ECC 20 minutos antes do jogo e tire a conclusão se a Académica está ou não está morta.
      A direção não tem argumentos para dar volta a situação, não há dinheiro (veja o nosso comportamento neste mercado de janeiro).
      Estou a vontade, o meu único CLUBE chama-se Académica, não preciso de fazer discursos de vitima. Sofro e sofrerei imenso se a Briosa cair. Faço todos os esforços para acompanhar a equipa em todos os jogos, grito, canto e vivo intensamente Coimbra e a Académica.

      “Afinal de contas, que seja A ou B quem presida a Académica é (quase) indiferente, porque a Académica somos nós” – Este tipo de comentários é que para mim já pouco sentido fazem (com todo o respeito. Vivamos a Académica mais como CLUBE e menos como ideal e provavelmente não estaríamos no lugar em que estamos no momento.
      Aceite um abraço

      Responder
      • Nuno Bernardes diz

        9 de Fevereiro de 2016 em 18:28

        Estimado José,

        Uma prova de que a Académica não está morta é o artigo do Gonçalo Cabral ou a nossa própria discussão.
        Como sócio da Académica há uns bons 30 anos (embora isso não me legitime mais ou menos), também me sinto à vontade para opinar/pensar/discutir sobre a vida (que não a morte) do meu clube.
        Em relação aos comentários vitimistas não era uma alusão directa ao José, mas mantenho a ideia que as mensagens “derrotistas” (retifico o termo “vitimista”) não agregam um valor por si mesmos. Nesse sentido, inclusivé, vejo que o José me dá razão quando digo que discutamos ideias, um modelo de clube, e não as pessoas (A ou B, Zé ou Antonio). E que essa seja a nossa causa, garantir um modelo que permita a nossa Académica seguir viva e cada vez mais bela.
        Aceito o abraço, que retribuo…e apesar de ir poucas vezes ao estádio (vivo fora de Portugal) terei o maior prazer, na próxima oportunidade que tenha, de convidá-lo a um café depois do jogo para que falemos da nossa Briosa.

      • ... o verdadeiro diz

        9 de Fevereiro de 2016 em 23:43

        Tenho uma opinião diametralmente oposta à tua porque ver a Académica como clube, isso sim, diminui-a e empobrece-a. Ela está a ser gerida como clube há 13 anos com resultados catastróficos …

    • José Sobral diz

      9 de Fevereiro de 2016 em 21:30

      Para falar de Académica estou sempre disponível. Marque a hora e o local que lá estarei.

      Um abraço

      Responder
      • Nuno Bernardes diz

        10 de Fevereiro de 2016 em 10:50

        Combinado!

  22. José Sobral diz

    9 de Fevereiro de 2016 em 15:41

    Em primeiro lugar, muito mas muito obrigado pelas tuas palavras amigo.
    Pois, já falámos disto dezenas de vezes.
    Eu sabia que ias ficar desapontado quando conhecesses o que é Coimbra.

    Coimbra no que ao futebol diz respeito está morta. Coimbra no que à Académica diz respeito está morta. A Briosa está falida de ideias, de dinheiro, de dirigentes, de adeptos e de ideias!

    Hoje ouvi nas noticias que MEIO MILHÃO de portugueses em idade ativa é analfabeto. Esse é outro dos problemas desta sociedade. Ainda veremos esta MUI NOBRE CIDADE festejar o titulo do SCP ou SLB no dia em que a AAC-OAF cair na 2ª divisão!

    Um abraço amigo
    José Sobral

    Responder
  23. PSF diz

    9 de Fevereiro de 2016 em 15:41

    Concordo em absoluto (infelizmente!).

    Responder

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