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SAD?

22 de Maio de 2013 por Francisco Martinho 72 Comentários

Um artigo de Nuno Lopes

squ ou sad SB

Depois de ouvir o argumento que uma SAD aumenta a possibilidade de sucesso, resolvi fazer uma resenha das SAD em Portugal:

– FC Porto. Aumentou o sucesso. Se em Portugal não se notou, na Europa é claro. Passivo grande.

-Benfica. Diminuiu o sucesso. Nem nos piores pesadelos benfiquistas seria possível imaginar tão poucos títulos, desde que existe SAD. Passivo gigantesco.

-Sporting. Diminuiu. Embora não de forma tão gritante quanto no Benfica, porque já vinha a diminuir o sucesso, com a SAD conseguiu juntar o pior de dois mundos: não ganhou e passivo astronómico. Manda mais na SAD do Sporting o BES, ou o BCP que o Sporting

-Belenenses. Manteve. Não ganhou nada, desceu de divisão. Pertence agora ao Rui Pedro “TagusPark” Soares

-Farense. Diminuiu. Criada na 1ª divisão já acabou

-Naval. Diminuiu. Criada na I Liga. Desceu e está em vias de acabar

-Marítimo. Manteve. Vai à Europa de vez em quando.

-Nacional. Diminuiu. Desde que foi criada ainda não conseguiu ir à Europa. Tinha ido nos anos anteriores

-Torrense. Manteve. Na IIb estava. Na IIb continua.

-Académico de Viseu. Diminuiu. Desceu de divisão e acabou. E como clube já conseguiu voltar à divisão em que estava quando foi criada a SAD.

-Boavista. Diminuiu. Embora sem responsabilidades directas da gestão da SAD. Assuntos “extra-futebol” ajudaram. Passivo gigantesco.

-U. Madeira. Manteve. Anda na II liga.

-Beira Mar. Diminuiu. Criada na I Liga já conseguiu descer

-Estoril. Aumentou. Pertence a uma empresa brasileira que fez da SAD uma plataforma de circulação dos seus jogadores.

-Odivelas. Diminuiu. Nunca subiu de divisão e já acabou.

– SC Braga. Aumentou. Mas só com o António Salvador. Após a criação até esteve a lutar com a Académica para não descer. Com o A. Salvador foi tudo diferente.

-U. Leiria. Diminuiu. Criada na I Liga, já vai na IIb.

-V. Setúbal. Manteve. Ganhou a Taça da Liga, mas também já desceu de divisão. Muitas dificuldades financeiras (uma das maiores devedoras do BPN). Uma das SAD com constantes salários em atraso.

Por curiosidade, e querendo ser maldoso, há ainda o Moreirense, que desde que decidiu criar a SAD já conseguiu descer…

Portanto, para mim, aqui vai o resultado final:

Aumentos – 3

Manutenções – 5

Diminuições – 10

Bom. E parece que a práctica não confirma a teoria. Só 3 sucessos em 18. E mais, 10 insucessos. Para cada aumento de competitividade, há 3,33333 diminuições…

Parece-me que, no mínimo, não se pode ligar a criação de SAD a aumentos de competitividade

Comentários

Arquivado em:Notícias

Interações do Leitor

Comentários

  1. Manifest0 diz

    24 de Maio de 2013 em 10:38

    encontrei um PDF que parece ser interessante sobre SADs vs SDUQ.

    http://www.portugal.gov.pt/media/364613/rel_gt_sad.pdf

    Responder
  2. fsoares diz

    24 de Maio de 2013 em 9:41

    Meus caros, há os que defendem a SDUQ porque acreditam que de facto é a melhor solução.
    Mas como já aqui referi intrigava-me o facto de TODOS os maiores adversários de JES estarem inequivocamente ao lado desta opção.
    A explicação está encontrada.
    JES já afirmou que entende ser a SAD a melhor opção e é ele que gera a Académica-OAF é ele que sabe as dificuldades que isso representa,
    Já afirmou igualmente e reitera isso hoje na imprensa que se os sócios optarem pela SDUQ demite-se por entender não ser possível gerir a Académica.
    Como nas sucessivas eleições não foi possível a determinadas pessoas derrubar JES, eis uma boa forma de o conseguir.
    A partir daqui poderá estar aberto o caminho para o regresso a um passado que a maioria de nós já demonstrou por diversas veze, não querer.
    Uma coisa é certa.
    Se a SDUQ fôr a opção escolhida e JES cumprir a sua promessa, só espero que o Núcleo de Veteranos assuma finalmente responsabilidades e avance com uma lista credível para tomar conta do clube, coisa que até hoje não fizeram.
    Pessoas para isso existem por lá, sem dúvida, assim o queiram.
    Agora, se a Académica-OAF voltar a cair em certas mãos, meus amigos, também teremos que responsabilizar o Núcleo de Veteranos pelo que vier a acontecer.

    Responder
  3. JM diz

    24 de Maio de 2013 em 7:29

    Não sou nem anti nem a favor do JES, sou sim Académico puro e verdadeiro como todos vós. Julgo é que Coimbra e a própria Académica, por medo ou por inércia, em momentos de arriscar e dar um passo que nos possa levar para outro patamar se encolheram sempre. Que sempre tivemos medo e que isso nos colheu o crescimento… Sei que o sucesso ou insucesso de cada um dos modelos irá sempre depender de quem nos gerir e governar, mas acredito que o modelo SAD nos irá permitir melhores resultados. Seja como for, qual modelo for escolhido irei continuar a apoiar a Briosa como sempre!

    Responder
  4. "Tito" Costa Santos diz

    24 de Maio de 2013 em 2:17

    Tenho lido atentamente tudo o que se tem escrito e ouvi, o melhor que me foi possível, a conferência de imprensa do Núcleo de Veteranos.
    Continuo a não me considerar cabalmente esclarecido!
    No entanto, estou fortemente inclinado para a solução SDUC.
    Em primeiro lugar julgo ter sido a solução escolhida pelo “Paços de Ferreira” um Clube que há alguns anos a esta parte tem sido muito bem gerido. Em segundo lugar, a solução SAD foi a escolhida pelo Guimarães e já tem um Investidor que adquiriu todas as quotas disponíveis da SAD (49%), e eu não gostaria que isso pudesse vir a acontecer na minha Académica, fosse qual fosse o Investidor (51% são da própria SAD). Será que num futuro aumento de capital esse Investidor poderá vir a ficar com a maioria do Capital? Não sei, mas espero que não!
    Não desejo influenciar ninguém, até porque posso estar errado, mas entendi que tinha a obrigação de vir aqui dizer o que penso!
    Que a decisão seja a melhor para o FUTURO da nossa ACADÉMICA!!!
    “Tito” Costa Santos

    Responder
    • Daniel diz

      24 de Maio de 2013 em 6:04

      Caro “Tito” Costa Santos
      Permita-me, apenas, referir que em relação à compra e venda de acções posteriormente à constituição da SAD, a Académica-OAF, enquanto accionista maioritário (com 2/3 do capital, segundo li), só perde poder relativo se nós, os sócios, quisermos. A venda das acções do OAF, creio eu, terá sempre de ser decidida em Assembleia-Geral de sócios, onde todos mantemos os mesmos direitos.
      Da mesma forma, os aumentos de capital são decididos em Assembleia-Geral de Accionistas, onde o OAF tem 2/3 da representação (segundo li e importa garantir)… Só perde a sua maioria se assim entendermos.
      Em caso de existência de “problemas” financeiros e incumprimento, pode haver imposições legais, que desconheço, que permitam aos credores tomar posse de parte (ou até a totalidade) das acções. Este cenário, no entanto, é mau em qualquer dos formatos jurídicos e implica sempre a perda de parte ou da totalidade do poder do OAF sobre a SAD…
      Com isto não pretendo demovê-lo a si, ou a quem quer que seja, de votar na SDUQ. Também eu mantenho muitas dúvidas quanto a isto… Na constituição da SAD, devemos garantir certas protecções e eu não sei como isso será feito. A votação será apenas uma escolha entre a SDUQ e a SAD? Será discutida alguma proposta de constituição da solução vencedora? E como será o OAF representado nas Assembleias-Gerais de Accionistas (SAD)? Serão mandatados, os Administradores “escolhidos” pelo OAF, por alguma Assembleia-Geral de sócios que ocorra previamente?
      Muitas dúvidas que, infelizmente, não tive a possibilidade de ver esclarecidas por me encontrar fora do país…
      Aceite os meus cumprimentos e saudações académicas.

      Responder
    • P. Oliveira diz

      24 de Maio de 2013 em 9:36

      Sim, para que alguém tomasse os 49%, era necessário que todos, incluindo eu e o amigo Tito, vendêssemos as que tivéssemos. Não consigo imaginar tal coisa.

      Responder
      • PSF diz

        24 de Maio de 2013 em 10:03

        Não é bem assim caro P. Oliveira, porque quando se verificar um aumento de capital basta que alguns dos sócios que perfazem a maioria dos 51% não acompanhem o referido aumento para as percentagens ficarem alteradas.

      • XP diz

        24 de Maio de 2013 em 10:30

        ÓPSF seja inteligente!
        Os 51% (ou 66%, depende do que for decidido) serão detidos pela casa mãe, a AAC-OAF, que será quem decidirá os aumentos de capital e, óbviamente, os acompanhará. Se não tiver condições de acompanhar um aumento de capital, não faz esse aumento pura e simplesmente.

      • PSF diz

        24 de Maio de 2013 em 14:59

        Caro P. Oliveira
        É por me considerar inteligente e não acreditar na sua última frase (Se não tiver condições de acompanhar um aumento de capital, não faz esse aumento pura e simplesmente.) que eu escrevi o que escrevi.

      • Daniel diz

        24 de Maio de 2013 em 15:25

        Caro PSF
        Acho que está equivocado.
        Imagine a seguinte situação: fazemos uma sociedade, anónima, os dois. O PSF fica com 51% e eu 49%. Numa assembleia-geral, eu proponho aumentarmos o capital da sociedade. O PSF não quer, não pode, não tem. Tendo o PSF a maioria, porque é que aceitaria um aumento do capital que iria reduzir a sua percentagem?…

      • PSF diz

        24 de Maio de 2013 em 16:48

        Caro Daniel
        Eu sei como funcionam as sociedades e é de facto como diz no seu exemplo. Só que eu não sei quem poderá vir a estar à frente da AAC-OAF em determinado momento da vida da instituição. E caso seja alguém que pretenda obter dinheiro a todo o custo (que é o que tenho verificado acontecer em muitos clubes da nossa praça) pode perfeitamente fazer com que isso possa acontecer.

      • Daniel diz

        24 de Maio de 2013 em 18:40

        Isso só poderia acontecer se a Direcção da AAC/OAF, dessa altura, estivessa mandatada para vender parte ou a totalidade das suas acções da SAD, o que só poderia acontecer depois de uma assembleia-geral de sócios onde isso fosse decidido! Não estou a ver como isso seria possível, sendo necessário o consentimento de grande parte dos sócios da AAC/OAF…

      • "Tito" Costa Santos diz

        25 de Maio de 2013 em 4:15

        Amigos Daniel, P. Oliveira e outros Amigos que me referiram:
        Continuo sem ter uma opinião decisiva; apenas quero acentuar que nunca desejaria que aparecesse um Investidor que adquirisse as ações dieponíveis e que ficasse com todas COMO ACONTECEU COM O VITÓRIA DE GUIMARÃES, ONDE NINGUÉM MAIS PODE TER AÇÕES SE O TAL INVESTIDOR NÃO QUIZER!!! Eu isso não queria que acontecesse à nossa Académica.
        E por aqui me fico!
        Um abraço do
        “Tito” Costa Santos

      • P. Oliveira diz

        25 de Maio de 2013 em 17:51

        Caro PSF, como pode constatar relendo, a sua resposta deveria ser para o XP e não para mim. Cmprs.

    • XP diz

      24 de Maio de 2013 em 10:02

      Conforme as palavras do Daniel e do P.Oliveira, apenas vamos votar o modelo de sociedade a implementar: SAD ou SDUQ.

      Só posteriormente, após a escolha, será definido a sociedade propriamente dita: capital social, distribuição do mesmo por accionistas, quem são os accionistas, etc. E tudo isto será decidido em Assembleia Geral de Sócios e não num qualquer gabinete.

      Quanto ás escolhas do bitória e do Paços de Ferreira elas são o que são:
      – o bitória, pela sua dimensão e pelas perspectivas que o modelo oferece, escolheu o modelo SAD. Reparem que a gestão desta equipa alterou-se substancialmente (para melhor) com a entrada do actual presidente – antigo estudante de Coimbra, membro da AAC (secção de fado e futebol), bom profissional e grande amigo de muita gente nesta cidade
      – o P.Ferreira escolheu a SDUQ porque certamente quer ter uma gestão mais centralizada na pessoa do seu presidente e pela dimensão da colectividade (pequena).

      De certeza que nos casos referidos, o sucesso ou insucesso da sociedades assim constituídas vai depender da qualidade da gestão. De qualquer forma as modalidades escolhidas estão de acordo com a realidade de ambas as colectividades.

      Responder
      • PSF diz

        24 de Maio de 2013 em 10:08

        É evidente que tudo depende da qualidade de gestão, só que uma má gestão numa SAD tem consequências muito mais gravosas e sobretudo irreversíveis do que no caso de uma SDUQ.

      • PSF diz

        24 de Maio de 2013 em 10:09

        Sublinho o IRREVERSÍVEIS.

      • XP diz

        24 de Maio de 2013 em 10:34

        Essa é boa, “uma má gestão tem consequências muito mais gravosas e irreversíveis do que no caso de uma SDUQ”. Vai ter de explicar esta afirmação porque ela, no meu entender é falsa!

      • fsoares diz

        24 de Maio de 2013 em 10:43

        Inteiramente de acordo.

      • Daniel diz

        24 de Maio de 2013 em 11:54

        Também não concordo.
        As consequências de uma má gestão são gravosas em qualquer dos casos, sendo, talvez, irreversíveis apenas no caso da SDUQ, pois a quota é única e indivisível (se puder ser penhorada, o que não é consensual, lá vai ela…).
        Pelo contrário, podendo os sócios do OAF ser accionistas da SAD, nunca a totalidade do capital da SAD sairá das mãos de sócios actuais do OAF, seja por via directa ou indirecta.

    • Jocafema diz

      24 de Maio de 2013 em 10:10

      Penso que o Paços de Ferreira ainda não pode servir de exemplo porque só optou pela SDUQ agora porque também foi obrigado.
      Quanto ao caso do Guimarães as razões que os levaram à criação da SAD, são diferentes das nossas daí terem tido interesse no tal investidor.
      Se o OAF souber proteger os seus direitos na constituição da SAD, digo com todas as letras que a SAD é o melhor modelo.
      E nós sócios do OAF teremos sempre a última palavra porque nós somos quem decide no OAF e o OAF como sócio maioritário da SAD, será sempre quem decide na SAD.
      Eu voto SAD, mas não faço campanhas pela SAD ao contrário de outros que tentam a todo custo que a SDUQ vá avante, vá-se lá saber porquê….
      Cada sócio deve votar em consciência e a pensar nos interesses da AAC nunca a pensar nos interesses próprios, tenho dito!
      Saudações

      Responder
  5. JMF diz

    23 de Maio de 2013 em 21:58

    http://www.abola.pt/nnh/ver.aspx?id=403999

    Responder
  6. observador académico diz

    23 de Maio de 2013 em 18:58

    uma pergunta muito prática de quem não vai muito a estas coisas: é preciso levar o recibo do pagamento da última quota ou basta o cartão de sócio?

    Responder
    • Luis Gomes diz

      23 de Maio de 2013 em 20:02

      Se as quotas estiverem em dia basta levar o cartão de sócio ou o cartão de cidadão…

      Responder
      • observador académico diz

        23 de Maio de 2013 em 23:32

        obrigado!

  7. Luis Gomes diz

    23 de Maio de 2013 em 13:39

    Ficam aqui dois vídeos, sobre a tomada de posição do Núcleo de Veteranos:

    http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=2GM9gD-ehqQ#!

    http://www.youtube.com/watch?v=324qJ9–M0Y

    Importante ouvir todas as opiniões para depois votar em consciência em algo que é importantíssimo para o futuro da Académica.

    Responder
  8. Sarabia diz

    23 de Maio de 2013 em 10:52

    Mantenho que para lá de SDUQ ou SAD a capacidade humana de quem gerir a Académica subjugará a forma.
    …
    É pena que a oposição à actual direcção não apresente maior qualidade e positividade. Quanto mais forte for a oposição e mais qualidade tiver a maior qualidade obrigará o poder.
    É pena que se opte por aquilo que menos tememos e não o que mais desejamos.
    A Académica, infelizmente, está cheias de fantasmas…e infelizmente há quem tire ou tenha tirado partido disso ou queira vir a tirar.
    É o que me parece, embora à distância.

    Briosa para sempre

    Responder
  9. A. CARDOSO diz

    23 de Maio de 2013 em 9:32

    Quero intervir no destino da minha ACADÉMICA. Por isso voto SQUD. ACADÉMICA SEMPRE.

    Responder
    • Manifest0 diz

      23 de Maio de 2013 em 19:36

      se não estou enganado, desde que a AAC mantenha 51% terá sempre oportunidade de intervir como sócio. Terá que se blindar essa condição dos 51% nos estatutos de modo a que a AAC nunca possa ter menos de 51%.

      Responder
      • atento diz

        24 de Maio de 2013 em 0:51

        isso nao pode acontecer por amor de deus.. acordem! uma sad nao tem algo desse genero e mais os 51% sao do capital inicial quando existir um aumento de capital a aac para manter os mesmos 51% teria que injectar esse dinheiro coisa que nao vai acontecer como todos sabem porque nao o temos, caramba sera assim tao dificil perceber?? que isso dos 51% é um logro? que de sad fechada é um logro? que tanto a CMC a AAC a universidade e o politecnico todos ja disseram que nao vao injectar dinheiro e outros nao querem ter nada haver do que apenas uma quota residual.. e nao podem a mesma participar caso nao seja uma sad??

      • Manifest0 diz

        24 de Maio de 2013 em 10:32

        @atento, por isso é que disse que se tem que se blindar os estatutos. 😛

        Nas SDUQ tb há aumentos de capital. Aliás um aumento de capital não significa perda de poder na estrutura. O aumento de capital pode ser sempre feito de vários modos.

        Mais, os aumentos de capital serão sempre decididos pelos sócios em AG, e que só poderá ser aprovada com mais de 2/3 dos votos. Caso seja necessário um aumento de capital, os sócios serão sempre eles a decidir (caso a AAC fique com os 2/3).

        IMHO, a SAD é melhor em todos os pontos, menos no ponto da responsabilidade de quem a gere.

        E já agora porque é um logro?

      • XP diz

        24 de Maio de 2013 em 10:44

        Este “atento” sabe tanto de sociedades comerciais,e respectivo código, como eu sei de burros!

        Então quem é que decide os aumentos de capital numa sociedade? São os sócios não são? E se nós os sócios não estamos em condições de acompanhar um aumento de capital vamos decidir contra nós próprios (ficar em minoria)?

        Vela lá se pensa um bocadinho antes de escrever.

  10. JMF diz

    23 de Maio de 2013 em 8:38

    Os anti-anti-JES estão ao nível dos anti-JES.
    São anti e não a favor da Académica.
    Pensem pela vossa cabeça e no Sábado escolham o que é MELHOR PARA ACADÉMICA.

    Responder
    • joão fonseca diz

      23 de Maio de 2013 em 16:17

      Concordo com o comentário. Devemos pensar pela nossa cabeça, mas em 39 anos de sócio ( e cinquenta de adepto ) já vivi muita coisa na Académica, sem fazer parte de qualquer Órgão directivo, e após 1974 com a criação do CAC, não me lembro de tamanha divisão entre os sócios.
      Se repararem, já não estamos racionalmente a discutir SAD ou SQUD, mas JES ou os outros.
      E a Académica é maior do que isso.
      Eu, tal como afirmei há vários dias, voto SAD. Não por JES ou contra ele, mas porque, tal como disse, a Académica tem de evoluir para outro paradigma; já não é ( há muitos anos ) o clube da Universidade, e não tem conseguido sequer conquistar a cidade ( e já agora, a região ).
      Temos de preservar e dignificar os nossos valores, a nossa identidade, mas não podemos ficar imutáveis, só porque sim. Há vida para ser vivida para além do portão dos Gerais. A própria UC já o fez ( embora a isso não lhe façam justiça ) e a AAC-OAF tem de fazer o mesmo.

      Responder
      • fsoares diz

        23 de Maio de 2013 em 19:47

        O futebol de hoje não é compatível com romantismos, e acreditem que foi com muita pena que cheguei há bastante tempo a esta conclusão.
        Vejam as notícias de hoje e choquem-se com o que foi oferecido como vencimento SEMANAL ao Mourinho …
        Também é verdade que alguém tem que pôr maõ nisto porque começa a ser um ultrage tão pornografiocas verbas.

  11. Filipe Couceiro diz

    22 de Maio de 2013 em 21:51

    A aposta de JES e sua direcção na constituição de uma SAD ganhou a votação de sábado a partir do momento que apareceu aquele “movimento” pro SDUQ.

    Responder
    • N André diz

      22 de Maio de 2013 em 22:23

      Sem dúvida que esse movimento está a utilizar a SAD como arma de arremesso contra o JES. Já é uma questão pessoal e terá muito pouco a ver com a Académica.

      Não me choca que a Académica deixe de ser 100% dos sócios desde que estes mantenham, principalmente através da AAC-OAF, uma maioria importante no capital – a proposta fala de 2/3.

      Por outro lado acho importante que instituições como a Universidade e a DG, por exemplo, façam parte da vida da Académica e este é um aspeto que está a ser pouco valorizado e que seria num caso único no país,

      Comparando com outras situações, a grande maioria das SAD’s foram criadas pelas piores razões: para injetar dinheiro porque os clubes estavam em situação de insolvência. Abriram as portas a um qualquer suposto investidor. Como nestas coisas não basta atirar dinheiro para cima dos problemas para os resolver, estes vieram novamente ao de cima.
      Na Académica a situação é diferente: a criação da sociedade decorre de uma imposição legal e, pelo menos aparentemente, não estamos em situação de insolvência.

      Responder
    • fsoares diz

      23 de Maio de 2013 em 0:14

      Também tenho essa ideia ….

      Responder
  12. Joao fonseca diz

    22 de Maio de 2013 em 21:33

    Fui um dos primeiros a expor a minha opinião neste espaço sobre este assunto. Após esta “catarse” não estou mais esclarecido sobre o assunto em si, mas por outro lado fiquei sem dúvidas de uma coisa: SQUD ou SAD para determinado grupo é simplesmente uma nova oportunidade de continuar a luta anti JES. E é lamentável esta posição, porque se deveria bater com seriedade e de espírito aberto, que é uma característica muito nossa.
    Se, como afirmei há dias atrás, lamentava ter de concordar com a opção SAD, a posição de “grupo” que se está a assistir, leva- me a tomar instintos primitivos e básicos de defesa da Académica. E esse instinto primário é, infelizmente, votar SAD.
    Uma vez mais o JES vai agradecer o “apoio” deste grupo…Arre porra, será que não aprendem, que sempre que meterem a cabeça fora de água, as pessoas têm de imediato uma reacção de repulsa?
    Metam na cabeça de uma vez por todas: os sócios da académica têm memória.

    Responder
    • Joao fonseca diz

      22 de Maio de 2013 em 21:34

      “Debater”

      Responder
    • Filipe Couceiro diz

      22 de Maio de 2013 em 21:45

      Nem mais!!!

      Para alguns a SDUQ é o caminho para atacar JES e voltar ao poleiro!!!
      E JAMAIS quero voltar ao passado.

      Responder
      • fsoares diz

        23 de Maio de 2013 em 0:02

        E boa memória, felizmente ….

  13. Tiago Freitas diz

    22 de Maio de 2013 em 20:18

    Para vos dizer a verdade, não sei ao certo qual será a forma ideal, daí apenas me basear nos parcos conhecimentos que tenho de cada uma das formas, pois acho que não houve quem fosse isento o suficiente para nos esclarecer dos verdadeiros prós e contras de cada uma das formas, nem de quais as “clausulas” ou possibilidades que há.
    Primeiro, acho que acima de tudo, mais do que o modelo assumido, a capacidade de gestão e seriedade de quem estará à frente dos destinos poderá ser mais preponderante para o futuro e para o sucesso da AAC-OAF que propriamente o modelo assumido. Pois acredito que haverá SADs e SDUQs com sucesso e vice-versa, tal como hoje existem SGPS, SA, Lda com sucesso e as que vão à falência.
    Ambas terão as suas vantagens e desvantagens, acho de todo descabido, se comparar a AAC-OAF ao Odivelas e ao Torreense por mais respeito que essas instituições mereçam, pois a dimensão de um para outro não tem nada a ver.
    Acho que a opção SAD, tornará a Briosa uma organização “aberta”, em tudo o que isso significa, ou seja, para o bom e para o mau, poderá entrar tudo e todos. Com a vantagem de que quem entra trás capital e ao mesmo tempo poder de decisão.
    (Importava aqui salientar quais os riscos que isto poderá colocar, e quais as formas de controlar ou contornar este aspecto, algo que não foi feito).
    Quanto à SDUQ, continua a ser uma organização “fechada” ao número e ao capital proveniente dos sócios e patrocinadores. Com a vantagem que não entram pessoas e organizações estranhas e com intenções desconhecidas. Por outro lado, poderá em caso de resultados negativos poder haver penhora do clube.
    (faltou haver quem defendesse este modelo com as principais vantagens).

    Responder
  14. JMF diz

    22 de Maio de 2013 em 19:54

    Este artigo é factual. Ou tiram conclusões diferentes, caso a caso, das do Nuno Lopes?

    Analisa 18 SADs e a sua performance e conclui algo simples: SAD per si não vai “permitir outros voos” como alguns advogam.

    Os que não gostam do artigo são genericamente a favor da SAD.

    Mas a contra-argumentação acima é algo fraca. Critica-se os que são pela SDUQ por serem contra o JES, mas depois dizem que estão inclinados pela SAD porque do outro lado está o A ou o B.

    Eu estou à vontade.
    1. Lembro-me de ouvir o JES dizer: No dia em que quiserem fazer uma SAD não contem comigo.
    2. Estudei o tema há 3 meses para poder dar a minha opinião publicamente. Nessa altura ainda não era conhecida a opinião da Direcção;
    3. Votei na actual Direcção há 2 anos atrás;

    E, concluí que a SDUQ é a melhor opção para a Académica.

    Preocupa-me muito que a discussão seja a favor ou contra JES, até porque o modelo deve ser O MELHOR PARA O FUTURO DA ACADÉMICA independentemente de quem lá esteja ou vier.

    Responder
    • atento diz

      22 de Maio de 2013 em 19:59

      completamente de acordo.. isto nao se chama associação jose eduardo simoes.. ou associação money from russia.. chama-se associação académica coimbra oaf, de salientar que pela primeira vez desde a sua fundação o nucleo de veteranos tomou uma posição sobre a vida da AAC, apelando ao voto na sduq

      Responder
  15. Carlos Costa diz

    22 de Maio de 2013 em 19:44

    Creio que o artigo do Nuno Lopes é um somatório de equivocos:Em primeiro lugar,porque não me pareçe ter lido que uma SAD traria aumento de competividade à equipa.Igualmente pareçe-me de todo ridiculo associarem-se ao “estudo”,SAD que quando foram constituídas já se encontravam insolventes ou com Administradores de duvidosa capacidade de gestão(Bartolomeu e Aprigio).
    Esboçarem-se estes tipos de argumentos,que se “baseiam” pela negativa,não me parece ser uma forma inteligente de defender um SDUQ. Para mais os grandes referenciais da defesa da SDUQ são aqueles que ao longo destes últimos 11 anos têm estado sistematicamente contra as direcções eleitas e presididas por JES,que na minha opinião têm resultado positivamente!

    Responder
  16. q diz

    22 de Maio de 2013 em 19:18

    Comunicação no II
    Congresso de História e Desporto, em que se falará da Associação Académica de Coimbra.

    Título da Comunicação:

    Viagens em nossas terras: Vasco e Académica, cá e lá

    Abstract:

    Num tempo em que o futebol não estava tão sobredeterminado pelas ditaduras económico-mediáticas da globalização (que têm, como é evidente, aspectos positivos, mas ao mesmo tempo fazem com que jogos da liga espanhola sejam disputados pela dez da manhã para serem seguidos no “prime time” televisivo do extremo oriente) era costume os clubes fazerem digressões internacionais fora do calendário das provas oficiais. Assim se passou com o Clube de Regatas Vasco da Gama (Brasil) e com a Associação Académica de Coimbra (Portugal). A presente comunicação visa evocar uma digressão que a Académica realizou ao Brasil em Agosto de 1971 e uma outra que o Vasco fez à Europa dezassete anos depois. Para além de um protagonista comum às duas tournées (o médio Zanata jogou em 1971 pelo Flamengo contra a Briosa e será depois o treinador do Vasco quando o Gigante da Colina visita Portugal e 1988), aproxima estas duas digressões a desmedida paixão de dois adeptos: um cruz-maltino do Rio e um estudante de Coimbra.

    Autores:

    João Tiago Lima nasceu em 1966. É professor de Filosofia e Investigador na Universidade de Évora, onde se doutorou em 2003. Ensina e estuda pensamento português contemporâneo, antropologia filosófica e filosofia do desporto.

    Membro do NICPRI.UE e do Grupo de História e Desporto, escreveu diversos artigos e livros, entre os quais se destacam O Fogo do Espírito – Desporto, Olimpismo e Ética (2007), Existência e Filosofia. O Ensaísmo de Eduardo Lourenço (2008) e Falar Sempre de Outra Coisa – Ensaios sobre Eduardo Lourenço (2013).

    Viveu e estudou muitos anos em Coimbra, onde regressa sempre que pode para ver jogar a Briosa. Joga ténis e é adepto apaixonado de rugby.

    Luis Maffei é professor de Literatura Portuguesa da Universidade Federal Fluminense. Doutorou-se em 2007, pela UFRJ, com a tese Do mundo de Herberto Helder.

    Responder
  17. ana diz

    22 de Maio de 2013 em 19:08

    então até aqui todos estamos de acordo que a proposta da SDUQ, perde votos pelas pessoas que estão à frente, porque eles só a defendem na esperança que o JES caia depois desta assembleia.
    o pior disto tudo é que ficamos mal esclarecidos!

    Responder
  18. Luis OAF diz

    22 de Maio de 2013 em 18:51

    SABEM O QUE ME INCOMODA?

    É que do lado da SDUQ estão os mesmos de sempre (FERRAZ, SANTARINO Etc etc etc…)

    Até podemos ter rostos novos pela frente, mas os ratos estão por detrás,,,

    Abraços

    Responder
  19. fsoares diz

    22 de Maio de 2013 em 18:32

    O que realmente me intriga é que do lado dos maiores e acérrimos defensores da SDUQ vejo TODOS os que sempre estiveram contra JES ….
    E até painéis publicitários colocam nas ruas.
    Sera que se JES defendesse a SDUQ eles não seriam todos a favõr de uma SAD ?

    Responder
    • Jocafema diz

      22 de Maio de 2013 em 18:33

      Aqui está a grande questão, é excelente oportunidade para verem JES fora da AAC-oaf…

      Responder
      • fsoares diz

        23 de Maio de 2013 em 0:09

        Sim?
        E regressar a tempos recentes?
        Não, obrigado !!!

  20. Daniel diz

    22 de Maio de 2013 em 18:22

    Tal como a maioria dos restantes comentadores, também eu estou bastante indeciso quanto a este tema, embora esteja mais inclinado para a solução SAD. Fui tendo esperanças de vir a ser esclarecido, de alguma forma, por alguém com alguns conhecimentos na área, mas… já as perdi. A votação está aí à porta (embora nela não possa participar) e eu estou na mesma, ou pior, do que há umas semanas atrás… Decidi escrever este testamento aqui, para ver se ao escrever organizo as minhas ideias e se a discussão me ilumina!
    Por um lado, parece-me que a carta da Direcção é pouco esclarecedora e claramente tendenciosa. Estão no seu direito, mas deixa-me desconfiado quanto àquilo que poderá ter ficado por dizer…
    Por outro, vejo acontecer aquilo que já imaginava, por parte daqueles que se opõem à actual Direcção: se JES diz para irmos por ali, o melhor é ir para o lado oposto. Os argumentos que li são vazios de qualquer substância e reveladores de um medo de qualquer coisa que não sabem o que é… Enfim, mais do mesmo.
    E não creio que a análise feita neste post seja muito válida, do ponto de vista científico… Com todo o respeito que me merece o autor, parece-me que analisar a influência da forma jurídica no sucesso desportivo dos clubes, por si só, da forma apresentada, é um monumental erro e não creio que dela se possa tirar grandes conclusões. Uma boa gestão proporcionará, em princípio, bons resultados desportivos. E uma boa gestão pode existir em qualquer uma das formas jurídicas!
    Para já, tenho para mim apenas que:

    SDUQ
    1 – cada um de nós, sócios, tem os mesmos direitos que tinha até aqui (definidos nos estatutos). Elegemos a Direcção e participamos nas Assembleias com o nosso direito de voto;
    2 – uma má gestão ou outros condicionalismos externos podem levar ao incumprimento e à consequente penhora da quota, pelo que nessa situação se perderia a totalidade do controlo da Académica-OAF para os credores;
    3 – não possibilita, como o não faz o regime actual, o investimento “externo”, com aquilo que ele tem de bom e/ou mau.

    SAD
    1 – O capital é quem manda. Quem tem mais acções tem mais direitos de voto e, portanto, a forma de decidir o destino da nossa Académica muda. A Académica-OAF mantém a maior parte do capital da SAD, pelo que não me parece que possa haver aumentos de capital que diminuam o poder do “Clube”, já que estes teriam de passar em Assembleia… A não ser que numa situação de incumprimento isso possa acontecer, não sei…
    2 – Uma má gestão ou outros condicionalismos externos podem levar ao incumprimento e à perda de parte das acções da Académica-OAF para os credores, já que a responsabilidade se encontra diluída por todos os accionistas;
    3 – Possibilita a entrada de investidores por via da compra de acções. No acto da constituição da SAD, segundo consta, iriam ser convidadas algumas instituições e empresas da região, os sócios… Embora não estejam para ser cotadas em Bolsa (creio eu), a venda das acções, a posteriori, deve ser livre, pelo que dentro de algum tempo poderão ser outros os accionistas da SAD.

    Não estando tão seguro quanto gostava, estou convencido que a SAD permite voos mais altos, já que possibilita a entrada de capital de investimento (quem “mete” dinheiro numa Organização onde não tem qualquer poder de gestão/decisão?). É certo que tenho algum receio do tipo de capital que possa estar interessado na nossa Académica e das implicações desse investimento, mas… o que poderá acontecer? Investidores imporem a contratação de sul-americanos e afins, aos contentores, na ânsia de resultados desportivos suficientes para os porem a “dar o salto”? E se a Direcção, no regime SDUQ, como no actual, o fizer (como o tem feito, em alguma medida…) através de “esquemas”? Não corremos nós o mesmo risco?…

    Desculpem a extensão deste comentário, mas estava a precisar de escrever isto… Agradeço o contraditório!

    Saudações académicas da Noruega!

    Responder
    • JMF diz

      22 de Maio de 2013 em 20:09

      Critiquei alguns comentários deste blog mas tenho de referir que este é um dos melhores sobre este artigo.

      Os 3 pontos que refere sobre cada uma das opções são objectivos. Mas, a penhorabilidade da quota SDUQ não pode ser assumida. A esmagadora maioria dos juristas dizem que não é penhorável ou que é dúbio.

      Apenas uma nota de discordância sobre a frase ” a SAD permite voos mais altos, já que possibilita a entrada de capital”.

      Discordo porque, numa SAD não entrará mais capital do que entrou na corrente época desportiva, com a participação na Liga Europa.
      E mais uma vez, desportivamente, este ano, tivemos um voo baixo…

      E é sobre este ponto que eu creio que o Nuno Lopes quis reflectir no seu artigo. Diz-se que as SADs permitem ter outras ambições, outra competitividade, mas o capital só entra uma vez e, habitualmente em Portugal, é desperdiçado rapidamente!

      Responder
    • Sarabia diz

      23 de Maio de 2013 em 10:40

      Penso que foi o melhor comentário que li até à data sobre o tema.
      Obrigado caro Daniel.

      Briosa para sempre

      Responder
    • Daniel diz

      23 de Maio de 2013 em 15:47

      Ao escrever o comentário, que me levou quase uma hora, fui organizando as ideias… Obrigado aos dois, pelas palavras simpáticas. Só lamento não ter chegado a uma conclusão convincente, porque ainda estou bastante indeciso…
      Caro JMF
      Admito que não sei se a penhorabilidade é possível ou não. Não ouvi de nenhum jurista que sim, ou que não, pelo que admito que possa estar errado. E gostava de ter a certeza do que afirma, porque na minha opinião, é um ponto que faz toda a diferença! Onde ouviu/leu isso? É que, sendo a quota única, indivisível, não é esse o património do único accionista, sobre o qual poderão “ir” os credores?
      A questão da Liga Europa não serve para concluir grande coisa, porque o dinheiro que de lá veio não foi usado, tanto quanto sei, para fortalecer a equipa. O orçamento deste ano foi igual, ou até inferior, ao do ano passado… Serve para demonstrar muita coisa, mas não a falta de relação entre o dinheiro disponível e o sucesso desportivo! O dinheiro que entre por via de investidores, por si só, não garante voos mais altos. Mas creio que os permite! Haja uma equipa de gestão à altura!…

      Responder
      • JMF diz

        23 de Maio de 2013 em 19:20

        Caro Daniel, a questão da penhorabilidade foi discutida em todos os debates. No primeiro o Prof. Doutor Pedro Mexia, que não é sócio da Académica e é um especialista na área, questionou a penhorabilidade advogada pelo Vice Presidente Nogueira Serens, no debate do CF, os presentes na mesa defenderam a impenhorabilidade, no debate dos Veteranos o Dr Castanheira Neves e Dr José Manuel Ferreira da Silva e no de Lisboa, na presença de 2 elementos que estiveram ligados ao supremo, mais uma vez, só o Prof Nogueira Serens defendeu a penhorabilidade, os outros ou questionaram ou referiram que não era penhorável.
        Pelo meio deve ter havido de tudo porque, infelizmente, em Portugal, onde há 2 juristas há 3 opiniões.

      • Daniel diz

        24 de Maio de 2013 em 6:23

        Pois… Infelizmente, não estou no país há alguns meses, não tive oportunidade de participar nesses debates…
        Assumindo que o OAF não pode, em qualquer caso, perder a quota na SAD, a solução SDUQ é mais “segura”. Mas acho estranho que assim seja…

    • Daniel diz

      23 de Maio de 2013 em 16:09

      Em jeito de resumo…

      Numa SAD, decide quem tem mais dinheiro investido. Pode atrair capital de investimento, porque quem tenha dinheiro e gosto pela Académica (digo eu…), poderá sentir-se disponível e com vontade de o investir, já que este formato jurídico lhe confere poder de decisão proporcional ao capital investido.

      Numa SDUQ, temos todos o mesmo poder de decisão. Dificilmente alguém está disponível para “entrar” com dinheiro numa sociedade em que o poder de decisão não está, de modo algum, nas suas mãos… As fontes de receita ficam, assim, limitadas àquelas que temos actualmente. Será isso um problema?…

      Na minha opinião, como refere o XP, devíamos aproveitar esta oportunidade para crescer. A Académica-SF existe e mantém intocados todos os valores que estiveram na sua origem. A Académica-SAD deve afirmar-se como a sua irmã “profissional”, não abdicando dos nossos princípios, mas usando as regras do futebol profissional.

      Seja qual for a solução escolhida pelos sócios, desejo que a Administração da futura sociedade seja suficientemente competente para que seja a nossa Académica a vencedora.

      Saudações académicas.

      Responder
  21. N André diz

    22 de Maio de 2013 em 17:39

    Bom, esta análise é uma brincadeira.
    Falando mais a sério a questão principal é a quem participa no capital da sociedade e as suas implicações, pois boa e má gestão há nas SAD’s e fora delas.
    Revejo-me em absoluto no comunicado que a DG-AAC fez, ao aceitar participar numa SAD, mas fechada. Ou pelo menos com condições de acesso restritas e bem definidas.
    Estranho que alguns que vêm a Académica como um todo, como é o meu caso, estejam contra um regime em que a casa-mãe da Académica tem uma participação direta. Esta seria inclusive uma solução muto mais “académica” do que a atual. Para quem acha que se estaria abrir as portas a alguém que supostamente tem estado de costas voltadas para a AAC-OAF, aí está uma grande oportunidade para se assumirem posições.

    Responder
  22. XP diz

    22 de Maio de 2013 em 17:09

    Esta analise tem a mesma qualidade da gestão das SAD’s em análise. PÉSSIMA!

    Tal como o P.Oliveira questiona, como é que era a gestão destes clubes antes da criação das SAD’s? A resposta é óbvia: péssima!

    SAD’s ou SDUQ’s, se a qualidade da gestão não for boa o resultado é o descalabro.

    O que está em causa são as possibilidades que cada uma das modalidades encerra, do ponto de vista da gestão.
    Como já anteriormente referi prefiro as possibilidades que se abrem, do ponto de vista da captação de financiamento, com as SAD’s que com as SDUQ’s. Já que temos que pagar impostos ao nível de qualquer empresa comercial, ao menos que potenciemos as possibilidades de gestão.

    Responder
  23. q diz

    22 de Maio de 2013 em 16:31

    II Congresso de História e Desporto 30 e 31 de Maio

    Viagens em nossas terras: Vasco e Académica, cá e lá
    João Tiago Lima (Universidade de Évora, Portugal) e Luís Maffei (Universidade Federal Fluminense, Brasil)

    Edifício ID – Sala Multiusos 2
    Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
    Universidade Nova de Lisboa
    Av. Berna, 26
    Lisboa

    Responder
  24. WTF diz

    22 de Maio de 2013 em 14:04

    Que raio de análise. Como seria possível todas as SAD terem sucesso!?!? Se uns sobem, há sempre outros que descem, não era possível terminarem todos em primeiro. Ainda por cima com zero exemplos SDUQ em comparação… oh meu Deus… quem é este Nuno Lopes!?

    Responder
  25. P. Oliveira diz

    22 de Maio de 2013 em 14:02

    Tenho ideia que o cenário exposto pelo Nuno Lopes seria idêntico se não existisse SAD nos clubes referidos. Isto é uma imposição legal, para o Estado sacar mais umas massas ao clubes, e não adianta estarmos com grandes ideologias: SDUQ é a solução pequenina, mas resta avaliar se a solução SAD não será megalómana. Tudo dependerá da competência de quem nos comandar, num caso ou noutro. Mantenho dúvidas, mas tento não me deixar enganar por posicionamentos preconcebidos. Isto não é nenhum plebiscito à Direção, é escolher o melhor modelo de gestão dentro do menu possível. No dia seguinte, a Académica continua.

    Responder
  26. atento diz

    22 de Maio de 2013 em 12:32

    o paços por exemplo nao escolheu a sad.. para mim o que realmente me assusta é o facto de perder poder dentro do meu clube, e nao sejamos ingenuos com a sad acabou o nosso poder… eu defendo a sduq primeiro por que em ultima analise e se com tempo se vir se a ultima solução poderiamos passar a uma sad, o contrario não é possivel, depois alega-se que a sad é fechada isso nao existe e a lei é clara, depois porque em todas as oportunidades que teve o nosso presidente nao respondeu para mim a pergunta mais importante, no primeiro aumento de capital a aac mantem os 51%? eu sinceramente duvido alias tenho a certeza que não, pois nao temos dinheiro para o fazer e apartir dai.. meus amigos o clube deixa de ser nosso
    agora façam o que quiserem….

    Responder
    • Luis Gomes diz

      22 de Maio de 2013 em 13:03

      O Paços escolheu SDUQ não fez 1 mês ainda…Nas redes sociais anda muita falsa publicidade Anti-SAD/Pró-SDUQ. Quem acredita realmente na SDUQ que a defenda, mas de forma verdadeira.

      Pelo que ouvi na sessão de apresentação da SAD, uma coisa é constituir uma SAD de raiz, bem pensada e estruturada…outra é depois de uma SDUQ falhar e estarmos nas mãos dos credores a SAD que será constituída será sempre sob a vontade deles (isto tudo tendo uma visão fatalista sobre o assunto).

      No entanto, também na sessão de apresentação notei que foram colocadas algumas questões que não foram respondidas de forma esclarecedora, o que me deixam um pouco confuso sobre qual o modelo que melhor defende os interesses da Académica no futuro.

      Responder
  27. ana diz

    22 de Maio de 2013 em 11:37

    em relação a este assunto, cada vez tenho mais dúvidas.
    Inicialmente apoiava a proposta SDUQ, agora não sei!!
    Uma das minhas maiores dúvidas, é que os notáveis que estão pela SDUQ, o estejam a fazer só pelo facto de ser contra o JES, e não a favor da Académica.
    Acho que fazem desta decisão uma pré-campanha para futuras eleições.
    Acho que a campanha pela SDUQ, está a ser feita sem apresentar os seus beneficios, apenas mostra o que há de negativo nas SAD´s.

    Responder
    • Luis Gomes diz

      22 de Maio de 2013 em 11:46

      Concordo totalmente!!

      Responder
    • André diz

      22 de Maio de 2013 em 21:28

      epá ia escrever algo de muito parecido com isto!!! tendo em conta QUEM está do lado da SDUQ se duvidas houvesse ficaram dissipadas…

      Responder
    • ana diz

      22 de Maio de 2013 em 21:49

      só quero esclarecer que não tenho nada a favor do JES, acho que o seu pedido de demissão devia ter sido colocado em cima da mesa quando foi acusado, o que está aqui em causa é a Académica não o seu presidente.

      Responder
  28. Luis Gomes diz

    22 de Maio de 2013 em 11:12

    Como já aqui disse, neste momento ainda tenho muitas dúvidas sobre qual o novo modelo societário irei votar no próximo dia 25. Sei que ambas as opções têm aspetos positivos e negativos (como em tudo), mas confesso que ainda me encontro bastante dividido. Gostaria, no entanto, de saber em que estado estão os clubes que se decidiram por uma SDUQ? Fala-se muito do estado em que se encontram os clubes-SAD, mas pouco dos que optaram por SDUQ. Será por praticamente não haver clubes nesta situação?! Se as SAD’s dos clubes estão no estado em que estão, como estariam se fossem SDUQS?! Na sessão de apresentação da SAD houve quem dissesse que os clubes que optarem por SDUQ’s, daqui a 2 anos deixam de existir. Não se podendo adivinhar o futuro, dá que pensar…
    Com estas questões, não estou a tomar partido das SAD´s, até porque como referi ainda estou bastante dividido, apenas as faço para me elucidar.

    Responder
    • João diz

      22 de Maio de 2013 em 13:02

      Luis, as SAD’s vivem com a ganância dos resultados, apostando demais para fracos retornos, deixa de haver o controlo minimo dos sócios porque em sede de AG da SAD quem estará é a direcção e não os sócios. A SDUQ mantém-nos no mesmo caminho e continua a Académica a ser só dos sócios. Andam a meter medo aos sócios com a SDUQ mas a SDUQ é quase o mesmo que o actual regime e que eu saiba nunca ninguém nos tinha dito que íamos acabar. É triste toda esta chantagem em volta da SAD e dá que pensar…

      Responder

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